E Mano Menezes não é mais técnico da seleção brasileira. Isso é bom ou ruim? Depende do ponto de vista.
Vamos por partes: Mano vinha fazendo um trabalho apenas razoável como treinador da seleção, com resultados que não empolgavam os torcedores que ainda tem algum carinho com a seleção canarinho.
Ele teve dificuldades em vencer clássicos, fez convocações no mínimo estranhas, ou seja, não empolgou.
Já disse mais de uma vez que o problema da seleção e do futebol brasileiro em geral é estrutural.
Nossos dirigentes são ultrapassados, amadores e nem um pouco éticos.
Vendo por esse ponto de vista, a troca de Mano não representas nada em termos de mudanças estruturais do sistema corrupto de nosso futebol. Vai o Mano mas entra outro que para se manter no cargo vai precisar se vender para o sistema prosseguir. Isso pelo lado negativo da demissão, agora tem o lado positivo.
No lado positivo o que pode acontecer é que assim como em 2001, quando a Seleção passava por uma grande crise com técnicos de condutas éticas abomináveis, como por exemplo Wanderley Luxemburgo, a CBF foi praticamente obrigada a se render por um treinador que tem em sua melhor qualidade o caráter. Luis Felipe Scolari, o popular Felipão.
Vejo que em 2013 isso pode se repetir, afinal, teremos Copa das Confederações e em seguida Copa do Mundo no Brasil, e ainda não temos um time formado. O Desespero bateu na CBF, assim como aconteceu em 2001.
Tanto Felipão como Muricy Ramalho são treinadores que além da competência não são de esquema. Com um dos dois no comando os esquemas da dona CBF e do senhor Andrés Sanches vão precisar ser interrompidos, pelo menos até o final da Copa. Depois eles chamam um Luxemburgo da vida e tudo volta ao normal....
Vou repetir, o problema não é técnico, é estrutural!
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