sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Governo pautado pela Mídia

Não morro de amores por Orlando Silva, mas não acho correto que setores da mídia fizeram com sua reputação. Orlando foi taxado como corrupto mesmo não tendo nenhuma prova contra o ex ministro. As irregularidades que existem no ministério dos esportes devem ser corrigidas e fiscalizadas, mas não podemos nos esquecer que esses que se todos os ministérios forem averiguados não sobrará ministro pra contar história...
A realidade é que Dilma infelizmente está sendo pautada pela mídia, e isso pode ser uma armadilha que a presidenta nem imagina. O governo está muito acomodado com a estabilidade econômica e com os altos índices de popularidade, além é claro da sombra de Lula que deixa o governo muito tranquilo. Isso pode ser perigoso....
Essa faxina de Dilma pode se virar contra ela, e daqui a pouco a mídia vai querer varrer a presidenta....Cuidado, Presidenta!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Palpites

O Campeonato Brasileiro chega na sua reta final com muita emoção. Faltando 8 rodadas para o término da competição resolvi dar os meus palpites sobre a proxima rodada:

Avaí X Botafogo - empate
Fluminense x Atlético MG- Fluminense
Palmeiras x Figueirense- Palmeiras
América MG x Grêmio- Grêmio
São Paulo x Coritiba- São Paulo
Internacional x Corinthians- Inter
Bahia x Vasco- Vasco
Atlético PR x Ceará- empate
Cruzeiro x Atlético GO - Cruzeiro
Flamengo x Santos - Santos

Reforma Agrária Parada

Reproduzo texto do site do MST: www.mst.org.br

Dirigente do MST cobra compromissos do governo federal e projeta mais lutas


Da Página do MST

A presidenta Dilma Rousseff corre o risco de encerrar seu primeiro ano de governo sem ter realizado nenhuma nova desapropriação de terra.
A presidenta recebeu cerca de 90 processos de desapropriações, cujos trâmites técnicos já tinham sido completamente realizados no governo anterior, e bastava apenas a sua assinatura. Todavia, as desapropriações dessas áreas ainda não saíram.
Essa demora adia a criação de novos assentamentos para resolver o problema das famílias acampadas e joga por água a baixo o trabalho do Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra), que tornou essas áreas passíveis de serem desapropriadas em um processo que leva de um ano e meio a dois anos.“Temos mais um ano perdido para a Reforma Agrária. A lentidão para o assentamento das famílias acampadas e para a execução de políticas para fortalecer os assentamentos é uma vergonha para um governo que tem como meta acabar com a pobreza no Brasil. Sem Reforma Agrária, superar a pobreza não passa de propaganda”, avalia Marina dos Santos, da Coordenação Nacional do MST.
InvestimentosO quadro relacionado aos investimentos nos assentamentos existentes não é muito diferente. Relatório interno do Incra, divulgado pelo Estado de S. Paulo, aponta que apenas 10% do orçamento do órgão destinado às obras de infraestrutura para os assentamentos foram utilizados. Dos R$ 159 milhões programados, somente R$ 16 milhões tinham sido aplicados.Estava previsto também o investimento de R$ 900 milhões na instalação das famílias em seus lotes, a maior parte destinado à construção de moradias. Entretanto, só 27% (R$ 204 milhões) desse valor foi utilizados até então. No caso dos contratos de serviço para assistência técnica, foi empregado metade do valor previsto para o ano todo: R$ 72 milhões dos R$ 146 milhões reservados. “Na jornada de agosto, colocamos para o governo que a Reforma Agrária está parada. Um exemplo é que demorou quase quatro meses para o governo indicar o presidente do Incra e mais de seis meses para nomear os superintendes nos estados”, avalia Marina. A comparação do número de assentamentos criados até o momento com o mesmo período do primeiro mandato do governo Lula demonstra a lentidão da Reforma Agrária. Segundo dados do Incra, o governo criou 35 novos assentamentos, diante dos 135 do período Lula.
Nos oito primeiros meses do atual governo, 1.949 famílias foram assentadas, o que corresponde com cerca de 21% do primeiro mandato de Lula, que assentou 9.195 famílias.

Lutas
“Durante a nossa jornada, o governo admitiu a inoperância e, sob ordem da presidenta Dilma, firmou compromissos para destravar essas medidas, garantindo o assentamento de 20 mil famílias acampadas neste ano, a criação de um programa de agroindústria e políticas para a educação de trabalhadores assentados”, observa Marina.
Com a Jornada Nacional da Via Campesina, em agosto, os movimentos sociais conseguiram recolocar a pauta da Reforma Agrária na centralidade do governo.
O governo assumiu o compromisso de fazer a suplementação do orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), elaborar uma política para a Reforma Agrária (uma emergencial e outra a longo prazo) e a renegociação das dívidas dos pequenos trabalhadores rurais.
ConcentraçãoEnquanto a criação de novas áreas da Reforma Agrári e os investivemos nos assentamentos não avançam, cresce a concentração de terras no país. Segundo o Incra, há 5,3 milhões de imóveis rurais no Brasil registrados no órgão, que juntos somam 587,1 milhões de hectares de terras.Cerca de 330 milhões de hectares estão nas mãos de 131 mil proprietários, o que representa menos de 5%. Ou seja, cerca de 64% das propriedades rurais brasileiras pertencem a essa mísera fatia de 5%.“O governo anunciou que a Reforma Agrária será uma prioridade discutida no centro do governo. Esperamos que os compromissos sejam cumpridos, caso não tenhamos avanços até o final do ano, vamos fazer ocupações de terras em todo o país e voltaremos para Brasília para cobrar o governo”, afirma a integrante da coordenação do MST.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lula

Depois de quase um ano fora do status de Presidente da República, podemos fazer uma análise mais detalhada sobre o governo de Luis Inácio Lula da Silva. Antes de analisar o seu governo é importante dizer que Lula já tinha sido um grande líder sindical que liderou greves no ABC paulista no final da década de 70 e começo dos anos 80. Só isso ja bastaria para Lula ser respeitado como um grande brasileiro, motivo de orgulho para a classe a trabalhadora em geral.
As greves comandas pelo sindicalista Lula foram de extrema importância para a classe trabalhadora conseguir melhores salários, além do que o movimento sindical ter sido de fundamental importância para derrubar o regime militar de tristes lembranças.
Lula também tem grande importância para a construção do PT (Partido dos Trabalhadores), sendo um de seus fundadores e até hoje principal figura do partido. Foi com o PT que Lula conseguiu se eleger deputado federal nos anos 80, na época sendo inclusive o deputado mais votado.
Lula ajudou na elaboração da Constituição de 1988 e foi um dos deputados mais influentes da época, ganhando ainda mais destaque no cenário da política brasileira.
Em 1989 com à primeira eleição direta para presidente pós ditadura, Lula se lança candidato e se torna o grande representante da esquerda ao lado de Brizola e da classe trabalhadora nesse pleito. Consegue um grande apoio popular e vai ao segundo turno, enfrentando o candidato da direita Fernando Collor de Melo. Infelizmente essa eleição foi marcada pelo jogo sujo da campanha de Collor e da Rede Globo que manipulou o debate final entre os dois candidatos, além de outras sujeiras já conhecidas do grande público. Collor acabou vencendo, para a ruína do país e dos brasileiros...
Apesar da derrota Lula não desanimou, na verdade Lula se aprofundou mais sobre a realidade do Brasil, perdeu mais duas eleições em 1994 e 1998. Porém Lula estava cada vez mais calejado sobre a realidade brasileira. Viajou por todo o Brasil com sua caravana e ficou mais maduro para desafios que viriam.
Em 2002 finalmente alcança o sonho de se eleger Presidente do Brasil ao derrotar no segundo turno o tucano José Serra. Nessa vitoriosa campanha Lula foi diferente de pleitos anteriores. Era a estréia do "Lulinha Paz e Amor", mais moderado para conseguir o apoio de setores conservadores da sociedade, Lula mostrava seu lado conciliador.
Durante o começo de seu primeiro mandato Lula reproduzia por todos os lugares em que passava, que o país precisava de um Pacto Social. Era a forma que ele encontrava para conseguir a famosa governabilidade, pois seu governo não tinha uma base sólida no Congresso e dessa maneira seria difícil aprovar projetos e consequentemente se reeleger em 2006.
Não foi fácil o começo de seu governo. Uma parte da esquerda, impaciente, se sentia decepcionado e traída com Lula no poder, não se conformando com alianças políticas que Lula fazia, com Sarney por exemplo.
Apesar do descontentamento de setores progressistas da sociedade, Lula foi aos poucos conseguindo montar um governo que também ajudaria os mais necessitados do País. O Bolsa Família começa a engrenar, além dos aumentos reais do salário mínimo que fazia a popularidade do ex torneiro mecânico se manter em alta expressiva.
As elites ganharam muito dinheiro com Lula, mas sejamos justos, os pobres também começaram a melhorar de vida com o seu governo. Lula expandiu o consumo interno, os pobres iam as compras, pois o salário estava melhor e a economia rodava, inflação controlada, apesar dos juros nas alturas...
Veio o escândalo do mensalão em 2005. O pior momento de seu governo, uma ameaça para sua reeleição. A imprensa batia firme como jamais bateu em nenhum outro governo. O inesperado aconteceu, Lula saiu mais fortalecido da crise e consegue se reeleger em 2006, batendo Geraldo Alckmin no segundo turno.
Sim, é verdade que o governo Lula teve escândalos de corrupção, mas é verdade também que foi o governo que mais investigou a corrupção, estruturou a Policia Federal e muita gente de colarinho branco foi pra cadeia.
Seu segundo mandato à partir de 2007 foi mais tranquilo, pois a economia continuou bombando mesmo com a crise do capitalismo de 2008, quando Lula acertou ao dizer que no Brasil seria uma marolinha, e foi.
Seu governo no momento da crise fez diferente da maioria do mundo e aproveitou para baixar os juros, fez investimentos públicos, aumentou o salário mínimo, apostou no bolsa família, e com essas medidas tirou milhões da linha da miséria e construiu uma nova classe C.
Sua política externa foi mais diversificada, fez alianças com a África, América do Sul, além de ter barrado a Alca e se livrado do FMI.
Foi o governo que mais construiu universidades, e hoje o pobre, o negro também pode fazer faculdade. Antigamente isso era coisa para ricos e brancos de olhos azuis!
É claro que Lula deixou a desejar em muitas outras coisas, como na questão agrária, na democratização da comunicação, reforma política, entre outras coisas, porém, dentro da atual conjuntura e da democracia representativa, não se podia fazer muito mais que isso. E já foi muito. O sistema capitalista não permite mais do que esses avanços e para se avançar mais é necessário uma ruptura com o sistema. Para isso o povo deve estar preparado para uma grande luta e se mobilizar para construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Acredito que Lula já deu sua contribuição, mesmo que muitos não adimitem isso, mas é fato. Dentro das limitações do sistema não tivemos Presidente melhor do que Lula.
Ele não é nem o sapo barbudo comunista comedor de criancinhas que a direita dizia, nem um traidor neoliberal que a esquerda radical e impaciente tenta o qualificar.
É um centro esquerdista, social democrata que tem os seus defeitos, mas que tem que ser respeitado por ser um grande brasileiro que tirou muitos da miséria.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Extremismo de "torcedores"

O episódio envolvendo o jogador João Vitor do Palmeiras, que foi agredido por 15 vagabundos que se acham torcedores é um verdadeiro absurdo! Nada justifica toda essa violência e covardia contra um ser humano. As pessoas perderam a noção do que é o futebol, o esporte em geral que é um entreterimento onde se ganha e se perde, e que o mundo tem problemas mais importantes do que o futebol. O povo deve se revoltar contra a fome, a miséria, desigualdade, corrupção, etc...
Futebol deve ser tratado como lazer, sem esse pensamento de gangues que só são valentões quando estam em grupo, pois quando estão sozinhos tremem na base.
Posso até estar exagerando, mas no meu modo de ver o que aconteceu em frente ao palestra itália foi tentativa de assassinato, afinal 15 contra 1 é uma covardia que pode acontecer uma tragédia. Aliás, essas palhaçada só vai parar quando morrer um jogador, ou alguém envolvido no esporte, só assim as autoridades vão tomar uma providência.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Jogadores e Baladas

Ouvindo o programa estádio 97 da rádio enegia 97 em São Paulo, me interessei pela discussão no programa sobre o jogador Adriano do Corinthians. E claro que em se falando do imperador não se pode deixar de falar de balada!
Adriano em forma é um excelente centroavante, isso é indiscutível, mas suas populares idas a baladas é considerado um problema na carreira do jogador.
Minha opinião sobre esse assusnto é de que o jogador é um ser humano que tem o direito de se divertir, como qualquer cidadão, desde que ele saiba os seus limites e tenha o controle com a bebida para não estrapolar. O jogador de futebol tem o direito de se divertir em seus dias de folgas, mas não pode abusar pois depende do seu corpo para o seu trabalho. Se o corpo está desgastado o atleta fica comprometido em sua profissão, fica debilitado para ajudar seu time na partida.
Adriano não precisa ser um padre, precisa apenas ter responsabilidade na hora da diversão, só isso.