segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O Melhor Momento de Dilma
A participação da presidenta Dilma na ONU foi sem dúvida o seu melhor momento como chefe de estado de uma nação. Firme em relação aos EUA E a China, e principalmente em relação a criação do estado da Palestina, Dilma provou que está preparada para conduzir o Brasil ao status de potência em ascensão. Mostrou também que o Brasil não é mais aquele país que abaixa a cabeça para as potências centrais como nos tempos de um tal sociólogo brasileiro....Espero que a presidenta continue assim, principalmente na questão da Copa no Brasil e enfrente os poderosos cartolas da FIFA, que querem mandar no Brasil para a realização do evento esportivo. Ela só vai ganhar pontos.
Lula e a Democratização da Mídia
Correntes progressistas do nosso país estam se empenhando para uma possível regulação da mídia(não confundir com censura) no Brasil, pois com essa regulação seria possível uma diversificação da informação, além de acabar com os monopólios midiáticos que atormentam nsso país.
Sabemos que essa batalha é muito longa e complicada,pois vai enfrentar correntes conservadoras e claro o grande oligopólio midiático que é totalmente contra a verdadeira democratização da notícia, ou seja, é enfrentar os poderosos de nosso país.
Para os progressistas vencerem essa batalha é necessário muita mobilização social da sociedade, caso contrário vai ser difícil vencer. Por isso acredito que precisamos de uma liderança que tenha credibilidade dentro da sociedade e na minha visão, a pessoa mais preparada para liderar esse movimento se chama Luis Inácio Lula da Silva.
Lula não tem mais as amarras do poder e está mais livre para falar o que realmente pensa e ajudar na democratização da mídia.
Ninguém pode taxar Lula como um presidente que censurou a imprensa, muito pelo contrário, foi alvo de vários ataques dela e sempre respondeu a altura sem jamais ter censurado um jornal ou revista que o criticou.
Portanto espero que Lula entre de cabeça nessa questão, afinal com ele a chance de vitória é muito maior, por toda sua credibilidade e popularidade.
Sabemos que essa batalha é muito longa e complicada,pois vai enfrentar correntes conservadoras e claro o grande oligopólio midiático que é totalmente contra a verdadeira democratização da notícia, ou seja, é enfrentar os poderosos de nosso país.
Para os progressistas vencerem essa batalha é necessário muita mobilização social da sociedade, caso contrário vai ser difícil vencer. Por isso acredito que precisamos de uma liderança que tenha credibilidade dentro da sociedade e na minha visão, a pessoa mais preparada para liderar esse movimento se chama Luis Inácio Lula da Silva.
Lula não tem mais as amarras do poder e está mais livre para falar o que realmente pensa e ajudar na democratização da mídia.
Ninguém pode taxar Lula como um presidente que censurou a imprensa, muito pelo contrário, foi alvo de vários ataques dela e sempre respondeu a altura sem jamais ter censurado um jornal ou revista que o criticou.
Portanto espero que Lula entre de cabeça nessa questão, afinal com ele a chance de vitória é muito maior, por toda sua credibilidade e popularidade.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dilma na Onu
Reproduzo texto do blog do Paulo Henrique Amorim, conversa afiada:www.conversaafiada.com.br
Redação Conversa Afiada
Dilma na ONU
desanca o neolibelês (*)
Publicado em 22/09/2011
O excelente discurso da Presidenta na ONU – leia a íntegra no Blog do Planalto – conteve uma advertência à China e aos EUA, pela prática da manipulação cambial.
Os EUA reincidiram nesta quarta-feira na manipulação, através do Banco (inútil e) Central, que voltou a derramar dólares (US$ 400 bi) no mercado para desvalorizar o dólar e fortalecer as exportações.
O Brasil já reagiu a isso no passado e Dilma na ONU avisou que vai continuar a reagir.
A China manipula, porque seu cambio não é flexível, como recomenda a Dilma na ONU, e mantém proximidade quase-fixa com o dólar.
Para onde o dólar americano for, a China vai atrás e entope o mercado americano de produtos chineses (em boa parte, de fábricas americanas na China).
Além disso, é importante ressaltar os pontos do discurso da Presidenta que ferem no peito os pensadores do Neolibelês (*) brasileiro, onde se destaca a Urubóloga.
Especialmente aqueles da elite que procuram ver em cada ato da Presidenta uma divergência com aquele a quem dedica ódio em caráter prioritário: o nordestino metalúrgico, mais esperto que a elite toda reunida no Fasano.
Vamos à fuzilaria da Presidenta contra o Neolibelês (*), na versão imparcialíssima deste ansioso blogueiro:
- ajuste fiscal não basta: tem que fortalecer a demanda e fomentar o crescimento;
- o Tea Party americano não concorda, porque sobrepõe o interesse partidário ao do povo americano;
- não se sai dessa crise com teorias defasadas, de um mundo velho (o Neolibelês);
- enquanto os bancos centrais americanos europeus seguem o Neolibelês e o Estado se afasta da cena econômica, o desemprego explode: 44 milhões de desempregados na Europa; 14 milhões nos EUA; e 205 milhões no mundo;
- no Brasil, como se sabe e a Presidenta reforçou na ONU, a situação é, na prática, de pleno emprego;
- a solução do problema da dívida dos EUA e da Europa é crescimento – as políticas fiscais e monetárias tem que dialogar; não pode ser um monólogo de monetaristas;
- a questão mais urgente hoje entre os países ricos é a dívida soberana;
- países superavitários – como o Brasil – têm que reforçar a demanda interna e reagir à manipulação cambial;
- o Brasil mantém rigoroso controle de gastos do Governo a ponto de gerar vultoso superávit nas contas publicas, o que vai permitir continuar a investir em programas sociais, como o Bolsa Família, e em programas, como o PAC , que garantem o investimento e o crescimento.
E, para concluir, sob ovação, ela disse:
“Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade.”
Ah, que Deus se apiede dos Neolibelês (*).
A Teologia Neolibelês tem hoje fundamentos tão sólidos quanto a economia da Grécia.
Paulo Henrique Amorim
(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.
Redação Conversa Afiada
Dilma na ONU
desanca o neolibelês (*)
Publicado em 22/09/2011
O excelente discurso da Presidenta na ONU – leia a íntegra no Blog do Planalto – conteve uma advertência à China e aos EUA, pela prática da manipulação cambial.
Os EUA reincidiram nesta quarta-feira na manipulação, através do Banco (inútil e) Central, que voltou a derramar dólares (US$ 400 bi) no mercado para desvalorizar o dólar e fortalecer as exportações.
O Brasil já reagiu a isso no passado e Dilma na ONU avisou que vai continuar a reagir.
A China manipula, porque seu cambio não é flexível, como recomenda a Dilma na ONU, e mantém proximidade quase-fixa com o dólar.
Para onde o dólar americano for, a China vai atrás e entope o mercado americano de produtos chineses (em boa parte, de fábricas americanas na China).
Além disso, é importante ressaltar os pontos do discurso da Presidenta que ferem no peito os pensadores do Neolibelês (*) brasileiro, onde se destaca a Urubóloga.
Especialmente aqueles da elite que procuram ver em cada ato da Presidenta uma divergência com aquele a quem dedica ódio em caráter prioritário: o nordestino metalúrgico, mais esperto que a elite toda reunida no Fasano.
Vamos à fuzilaria da Presidenta contra o Neolibelês (*), na versão imparcialíssima deste ansioso blogueiro:
- ajuste fiscal não basta: tem que fortalecer a demanda e fomentar o crescimento;
- o Tea Party americano não concorda, porque sobrepõe o interesse partidário ao do povo americano;
- não se sai dessa crise com teorias defasadas, de um mundo velho (o Neolibelês);
- enquanto os bancos centrais americanos europeus seguem o Neolibelês e o Estado se afasta da cena econômica, o desemprego explode: 44 milhões de desempregados na Europa; 14 milhões nos EUA; e 205 milhões no mundo;
- no Brasil, como se sabe e a Presidenta reforçou na ONU, a situação é, na prática, de pleno emprego;
- a solução do problema da dívida dos EUA e da Europa é crescimento – as políticas fiscais e monetárias tem que dialogar; não pode ser um monólogo de monetaristas;
- a questão mais urgente hoje entre os países ricos é a dívida soberana;
- países superavitários – como o Brasil – têm que reforçar a demanda interna e reagir à manipulação cambial;
- o Brasil mantém rigoroso controle de gastos do Governo a ponto de gerar vultoso superávit nas contas publicas, o que vai permitir continuar a investir em programas sociais, como o Bolsa Família, e em programas, como o PAC , que garantem o investimento e o crescimento.
E, para concluir, sob ovação, ela disse:
“Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade.”
Ah, que Deus se apiede dos Neolibelês (*).
A Teologia Neolibelês tem hoje fundamentos tão sólidos quanto a economia da Grécia.
Paulo Henrique Amorim
(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Piada da Istoé
No último fim de semana a revista ISTOÉ trouxe uma chamada de capa das mais bizarras dos últimos tempos, onde decretava o fim do MST.
Entre várias abobrinhas, a revista afirmava que o movimento caminhava para o fim, pois com o aumento do crescimento econômico, a queda na desigualdade nos últimos anos no Brasil fez a luta dos sem terras perderem o sentido.
É sempre a mesma ladainha, mas tudo ilusão. Para acabar com o MST é muito simples, basta fazer a reforma agrária, pronto! Não tem segredo, não tem bolsa família nem crescimento da economia que acabe com essa importante questão social no Brasil que é a reforma agrária.
A direita sonha em destruir o MST, mas mesmo com tantas mentiras não consegue, pois não tem moral pra falar de nada, afinal de contas não existe nada mais corrupto no Brasil do que a direita. Corrupta, sem escrupulos, reacionária, conservadora, doentia.....
Não tem jeito, o MST continua mais vivo do que nunca!
Entre várias abobrinhas, a revista afirmava que o movimento caminhava para o fim, pois com o aumento do crescimento econômico, a queda na desigualdade nos últimos anos no Brasil fez a luta dos sem terras perderem o sentido.
É sempre a mesma ladainha, mas tudo ilusão. Para acabar com o MST é muito simples, basta fazer a reforma agrária, pronto! Não tem segredo, não tem bolsa família nem crescimento da economia que acabe com essa importante questão social no Brasil que é a reforma agrária.
A direita sonha em destruir o MST, mas mesmo com tantas mentiras não consegue, pois não tem moral pra falar de nada, afinal de contas não existe nada mais corrupto no Brasil do que a direita. Corrupta, sem escrupulos, reacionária, conservadora, doentia.....
Não tem jeito, o MST continua mais vivo do que nunca!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Repensar o Futebol
O esporte de maior paixão nacional passa por um momento delicado em se tratando de seleção brasileira, CBF, corrupção, etc. Acredito que o futebol não só no Brasil, mas no mundo todo deve passar por um momento de reflexão, para no futuro não perder seus apaixonados torcedores.
Falando em especial do Brasil, podemos fazer uma análise do futebol passando desde a parte técnica, até a entrada desenfreada do dinheiro nesse esporte tão popular em nosso país.
Infelizmente a Seleção Brasileira de futebol não encanta mais nenhum torcedor que adimira o futebol arte, do espetáculo, dos dribles, do show, que foi substituido por um futebol burocrático, feio e de resultados a qualquer custo.
Muitos podem dizer que vou entrar em uma discussão totalmente ideológica, utópica e marxista, mas mesmo assim nada me faz pensar diferente do que vou escrever nesse texto.
Penso que a entrada do capitalismo no futebol, a partir de meados dos anos 80, com patrocínio em camisas,altos salários pagos a jogadores e técnicos, com empresas entrando de vez no futebol, com a profissionalização mais do que consolidada nesse esporte, acabou de uma certa forma mudando o pensamento de ver futebol. O futebol acabou ficando muito sério, afinal onde tem dinheiro...
Com o futebol cada vez levado mais a sério por todos, inclusive por torcedores, o espetáculo foi deixado de lado, e o resultado ficou como o fundamental, o importante acima de tudo. A pressão por resultados é muito grande, fazendo técnicos serem os grandes vilões nas derrotas. Essa pressão em cima dos treinadores por resultado fazem os técnicos pensarem apoenas no resultado, e acabam colocando seus times para jogarem de uma forma feia, retrancada, sem brilho ao espetáculo.
O dinheiro tambéma aumenta a possibilidade da corrupção no futebol, isso acaba criando as cobras, como Ricardo Teixeira, Eurico Miranda, Andres Sanches, entre outras figuras que deveriam ser arrancadas desse meio.
Não estou aqui pregando que o futebol volte a ser amador, mas o que gostaria de pedir as pessoas que amam o futebol a refletir sobre a entrada desenfreada de dinheiro no futebol, que acaba manchando o futebol arte.
É um processo longo, difícil e delicado, mas não podemos mais ficar vendo partidas medíocres, jogadores que só pensam em uma boa transferência para a europa, e o espetáculo deixado de lado.
Devemos voltar a priorizar a arte, e não o resultado a qualquer custo. E nem o dinheiro a qualquer custo!
Falando em especial do Brasil, podemos fazer uma análise do futebol passando desde a parte técnica, até a entrada desenfreada do dinheiro nesse esporte tão popular em nosso país.
Infelizmente a Seleção Brasileira de futebol não encanta mais nenhum torcedor que adimira o futebol arte, do espetáculo, dos dribles, do show, que foi substituido por um futebol burocrático, feio e de resultados a qualquer custo.
Muitos podem dizer que vou entrar em uma discussão totalmente ideológica, utópica e marxista, mas mesmo assim nada me faz pensar diferente do que vou escrever nesse texto.
Penso que a entrada do capitalismo no futebol, a partir de meados dos anos 80, com patrocínio em camisas,altos salários pagos a jogadores e técnicos, com empresas entrando de vez no futebol, com a profissionalização mais do que consolidada nesse esporte, acabou de uma certa forma mudando o pensamento de ver futebol. O futebol acabou ficando muito sério, afinal onde tem dinheiro...
Com o futebol cada vez levado mais a sério por todos, inclusive por torcedores, o espetáculo foi deixado de lado, e o resultado ficou como o fundamental, o importante acima de tudo. A pressão por resultados é muito grande, fazendo técnicos serem os grandes vilões nas derrotas. Essa pressão em cima dos treinadores por resultado fazem os técnicos pensarem apoenas no resultado, e acabam colocando seus times para jogarem de uma forma feia, retrancada, sem brilho ao espetáculo.
O dinheiro tambéma aumenta a possibilidade da corrupção no futebol, isso acaba criando as cobras, como Ricardo Teixeira, Eurico Miranda, Andres Sanches, entre outras figuras que deveriam ser arrancadas desse meio.
Não estou aqui pregando que o futebol volte a ser amador, mas o que gostaria de pedir as pessoas que amam o futebol a refletir sobre a entrada desenfreada de dinheiro no futebol, que acaba manchando o futebol arte.
É um processo longo, difícil e delicado, mas não podemos mais ficar vendo partidas medíocres, jogadores que só pensam em uma boa transferência para a europa, e o espetáculo deixado de lado.
Devemos voltar a priorizar a arte, e não o resultado a qualquer custo. E nem o dinheiro a qualquer custo!
O que a Veja não gosta
A Veja não gosta:
De distribuição de renda
De socialismo
de comunismo
de reforma agraria
Do Lula
Da verdade
Da honestidade
da sinceridade
do povo
dos pobres
da esquerda
da democracia
da Chávez
Do Fidel
De Cuba
De pobre estudando
De pobre consumindo
De rico preso
Essa Veja....Credo!!!
De distribuição de renda
De socialismo
de comunismo
de reforma agraria
Do Lula
Da verdade
Da honestidade
da sinceridade
do povo
dos pobres
da esquerda
da democracia
da Chávez
Do Fidel
De Cuba
De pobre estudando
De pobre consumindo
De rico preso
Essa Veja....Credo!!!
Mídia e Corrupção
Reproduzo texto do blog do Eduardo Guimarães:www.blogcidadania.com.br
.Abaixo a corrupção da mídia
O texto a seguir será mantido em evidência neste blog até sábado, dia 17 de setembro, quando será lido pelo Movimento dos Sem Mídia durante o Ato Público Contra a Corrupção da Mídia. Se você apóia, deixe seu comentário. O manifesto será enviado à Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular, com os nomes de quem apoiá-lo.
*
Senhoras e senhores,
Estamos aqui hoje para nos manifestar contra a corrupção, mas não como aqueles que estiveram neste mesmo local no último dia 7 de setembro dizendo que se manifestavam pelo mesmo motivo. O que aquelas pessoas fizeram, na verdade, foi um ato orquestrado por grandes impérios de comunicação e que teve como objetivo favorecer partidos políticos.
Antes de prosseguir, é bom explicar que este Ato Público não pertence a nenhum partido político, a nenhum sindicato, a nenhum grupo de interesse. Foi convocado pelo Movimento dos Sem Mídia, que luta pela democratização da comunicação no Brasil, ou seja, para que essa comunicação não continue na mão de meia dúzia de famílias.
Quem são esses impérios de comunicação? São a Globo, os jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo e a revista Veja e alguns outros que repetem o que eles dizem. Esses veículos estimularam a manifestação que ocorreu aqui no Masp no último dia 7 usando artigo escrito por um jornalista espanhol ligado a esses empresários de comunicação.
O jornalista espanhol Juan Arias disse que os brasileiros seriam acomodados com a corrupção porque não saem às ruas para protestar como no país dele. Escreveu aquilo apesar de que seu povo está indo às ruas porque a Espanha está em uma terrível crise econômica, com desemprego nas alturas. Os brasileiros não fazem o mesmo porque este país está indo muito bem, obrigado.
Os tais impérios de comunicação, dessa forma, passaram a reproduzir sem parar aquele texto sem sentido em seus jornais, revistas, rádios, televisões e portais de internet. Poucas semanas depois, aparecem essas manifestações “contra a corrupção” como a que aconteceu aqui no Masp no último dia 7 de setembro.
Naquela manifestação, o que se viu não foram críticas a toda corrupção, mas a políticos e ao partido aos quais as famílias Marinho (dona da Globo), Frias (dona da Folha de São Paulo), Mesquita (dona do Estadão) e Civita (dona da revista Veja) se opõem há muito tempo, ou seja, ao Partido dos Trabalhadores, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff.
Não foi por outra razão que aquela manifestação que ocorreu há cerca de duas semanas aqui neste mesmo local tinha faixas e cartazes acusando de corrupção o ex-presidente Lula, o PT e a presidente Dilma e foi acompanhada por políticos do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB. Foi um ato político disfarçado de “marcha contra a corrupção”.
Não há brasileiro que não saiba que a Globo e os outros veículos já mencionados – e alguns menores que agem sob sua influência – fazem oposição ao PT e a todos os políticos deste partido ou a ele aliados. Desde 1989, quando Lula disputou sua primeira eleição presidencial, que esses impérios de comunicação fazem isso.
E por que fazem? Porque são contra a distribuição de renda, contra a melhora de vida do povo mais pobre e a favor da corrupção, pois todos sabem que quando denunciam políticos eles são sempre do PT e de partidos aliados e nunca do PSDB e dos aliados dele. E o que é pior: só denunciam quem se vende, quem se corrompe, mas nunca quem suborna porque são empresas que anunciam nesses jornais, revistas, tevês etc.
Durante semanas, esses veículos martelaram esses atos públicos artificiais que sairiam às ruas no 7 de setembro. Com publicidade dessa dimensão sendo veiculada sem parar nas televisões, rádios, jornais, revistas e portais de internet, claro que inocentes úteis que acharam que estavam se manifestando “contra a corrupção” foram atraídos e engrossaram as manifestações.
Se quisessem se manifestar contra a corrupção, os que estiveram aqui no Masp naquele dia também acusariam o governo de São Paulo, que impede que uma única CPI contra si seja aprovada na Assembléia Legislativa, onde há mais de cem pedidos de investigação que não vão para frente porque a imprensa, diferentemente do que faz contra o PT, não divulga.
E não divulga porque o governo de São Paulo acaba de gastar NOVE MILHÕES DE REAIS comprando assinaturas da Folha, do Estadão e da Veja, por exemplo. Dinheiro dos seus impostos, cidadão, que vai para o bolso desses impérios de comunicação.
Um bom exemplo de escândalos do PSDB que a mídia esconde está nas obras do Rodoanel, contra as quais pesam denúncias de superfaturamento. Ou, por exemplo, as obras de limpeza do rio Tietê, que neste ano transbordou porque o ex-governador José Serra diminuiu aquelas obras e aumentou gastos em publicidade que infestou a tevê durante o ano passado, quando o ex-governador disputou a Presidência da República.
A corrupção da mídia, portanto, está em ela jamais expor empresas que subornam políticos corruptos simplesmente porque são suas anunciantes. Assim, atacando só quem se vende e nunca quem compra políticos, a corrupção no Brasil não diminuirá nunca.
Há, sim, escândalos e corrupção nos governos do PT, do PSDB, de todos os partidos. Por isso há que investigar a todos e não só aos inimigos políticos das famílias Marinho, Frias, Civita, Mesquita e outros empresários da comunicação que acobertam políticos amigos e denunciam os políticos inimigos até mesmo quando não há prova alguma.
Nada a espantar vindo de impérios de comunicação que ajudaram a implantar e a sustentar a ditadura militar que manteve este país nas trevas de 1964 a 1985 e que torturou e assassinou pessoas apenas porque tinham opinião política diferente.
Ser contra a corrupção é ser contra quem corrompe e quem é corrompido. É não dar propina ao guarda de trânsito, é não subornar funcionário público para ele “agilizar” aquele processo em um órgão público. Não será atacando só os políticos inimigos e protegendo os amigos que este país reduzirá a corrupção, portanto.
O Movimento dos Sem Mídia, assim, é contra TODA a corrupção e não apenas contra a corrupção de alguns. Por isso, quando você, cidadão, ler ou ouvir esses jornalistas que se vendem aos patrões dizendo só aquilo que eles querem, acusando só petistas e aliados e dizendo que não votando neles a corrupção acabará, não acredite. É tramóia.
Corrupção existe no mundo inteiro. Em governos de todos os partidos. Há que dificultá-la, mas nunca se conseguirá acabar com toda ela. Não adianta demonizar a classe política porque sem políticos não há democracia. Voltaremos à ditadura militar, a um tempo em que os políticos eram amordaçados por generais que roubavam sem ter quem contestasse.
Assim sendo, se você quer uma imprensa que combata toda a corrupção, é preciso que essa imprensa não fique na mão de meia dúzia. Nos Estados Unidos, por exemplo, um mesmo empresário não pode ter jornal e televisão na mesma cidade. No Brasil, a Globo tem tudo – jornal, revista, TV, rádio, portal de internet – em todas as cidades.
Isso se chama concentração de propriedade de meios de comunicação. O que se quer, assim, é aprovar leis que existem em todos os países desenvolvidos e que não permitem que uma Globo use concessão pública como é um canal de tevê para fazer jogo político em favor dos partidos e políticos amigos.
Esses impérios de comunicação acusam quem pede leis para a comunicação de querer “censura”. É mentira. Ninguém quer que esses impérios não falem o que pensam. Só o que se quer é que quem pensa diferente da Globo possa ir em suas tevês contradizer a família que as controla, pois a faixa de onda eletromagnética que usam é uma concessão do povo.
Isso não é e nem jamais será censura.
.Abaixo a corrupção da mídia
O texto a seguir será mantido em evidência neste blog até sábado, dia 17 de setembro, quando será lido pelo Movimento dos Sem Mídia durante o Ato Público Contra a Corrupção da Mídia. Se você apóia, deixe seu comentário. O manifesto será enviado à Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular, com os nomes de quem apoiá-lo.
*
Senhoras e senhores,
Estamos aqui hoje para nos manifestar contra a corrupção, mas não como aqueles que estiveram neste mesmo local no último dia 7 de setembro dizendo que se manifestavam pelo mesmo motivo. O que aquelas pessoas fizeram, na verdade, foi um ato orquestrado por grandes impérios de comunicação e que teve como objetivo favorecer partidos políticos.
Antes de prosseguir, é bom explicar que este Ato Público não pertence a nenhum partido político, a nenhum sindicato, a nenhum grupo de interesse. Foi convocado pelo Movimento dos Sem Mídia, que luta pela democratização da comunicação no Brasil, ou seja, para que essa comunicação não continue na mão de meia dúzia de famílias.
Quem são esses impérios de comunicação? São a Globo, os jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo e a revista Veja e alguns outros que repetem o que eles dizem. Esses veículos estimularam a manifestação que ocorreu aqui no Masp no último dia 7 usando artigo escrito por um jornalista espanhol ligado a esses empresários de comunicação.
O jornalista espanhol Juan Arias disse que os brasileiros seriam acomodados com a corrupção porque não saem às ruas para protestar como no país dele. Escreveu aquilo apesar de que seu povo está indo às ruas porque a Espanha está em uma terrível crise econômica, com desemprego nas alturas. Os brasileiros não fazem o mesmo porque este país está indo muito bem, obrigado.
Os tais impérios de comunicação, dessa forma, passaram a reproduzir sem parar aquele texto sem sentido em seus jornais, revistas, rádios, televisões e portais de internet. Poucas semanas depois, aparecem essas manifestações “contra a corrupção” como a que aconteceu aqui no Masp no último dia 7 de setembro.
Naquela manifestação, o que se viu não foram críticas a toda corrupção, mas a políticos e ao partido aos quais as famílias Marinho (dona da Globo), Frias (dona da Folha de São Paulo), Mesquita (dona do Estadão) e Civita (dona da revista Veja) se opõem há muito tempo, ou seja, ao Partido dos Trabalhadores, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff.
Não foi por outra razão que aquela manifestação que ocorreu há cerca de duas semanas aqui neste mesmo local tinha faixas e cartazes acusando de corrupção o ex-presidente Lula, o PT e a presidente Dilma e foi acompanhada por políticos do Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB. Foi um ato político disfarçado de “marcha contra a corrupção”.
Não há brasileiro que não saiba que a Globo e os outros veículos já mencionados – e alguns menores que agem sob sua influência – fazem oposição ao PT e a todos os políticos deste partido ou a ele aliados. Desde 1989, quando Lula disputou sua primeira eleição presidencial, que esses impérios de comunicação fazem isso.
E por que fazem? Porque são contra a distribuição de renda, contra a melhora de vida do povo mais pobre e a favor da corrupção, pois todos sabem que quando denunciam políticos eles são sempre do PT e de partidos aliados e nunca do PSDB e dos aliados dele. E o que é pior: só denunciam quem se vende, quem se corrompe, mas nunca quem suborna porque são empresas que anunciam nesses jornais, revistas, tevês etc.
Durante semanas, esses veículos martelaram esses atos públicos artificiais que sairiam às ruas no 7 de setembro. Com publicidade dessa dimensão sendo veiculada sem parar nas televisões, rádios, jornais, revistas e portais de internet, claro que inocentes úteis que acharam que estavam se manifestando “contra a corrupção” foram atraídos e engrossaram as manifestações.
Se quisessem se manifestar contra a corrupção, os que estiveram aqui no Masp naquele dia também acusariam o governo de São Paulo, que impede que uma única CPI contra si seja aprovada na Assembléia Legislativa, onde há mais de cem pedidos de investigação que não vão para frente porque a imprensa, diferentemente do que faz contra o PT, não divulga.
E não divulga porque o governo de São Paulo acaba de gastar NOVE MILHÕES DE REAIS comprando assinaturas da Folha, do Estadão e da Veja, por exemplo. Dinheiro dos seus impostos, cidadão, que vai para o bolso desses impérios de comunicação.
Um bom exemplo de escândalos do PSDB que a mídia esconde está nas obras do Rodoanel, contra as quais pesam denúncias de superfaturamento. Ou, por exemplo, as obras de limpeza do rio Tietê, que neste ano transbordou porque o ex-governador José Serra diminuiu aquelas obras e aumentou gastos em publicidade que infestou a tevê durante o ano passado, quando o ex-governador disputou a Presidência da República.
A corrupção da mídia, portanto, está em ela jamais expor empresas que subornam políticos corruptos simplesmente porque são suas anunciantes. Assim, atacando só quem se vende e nunca quem compra políticos, a corrupção no Brasil não diminuirá nunca.
Há, sim, escândalos e corrupção nos governos do PT, do PSDB, de todos os partidos. Por isso há que investigar a todos e não só aos inimigos políticos das famílias Marinho, Frias, Civita, Mesquita e outros empresários da comunicação que acobertam políticos amigos e denunciam os políticos inimigos até mesmo quando não há prova alguma.
Nada a espantar vindo de impérios de comunicação que ajudaram a implantar e a sustentar a ditadura militar que manteve este país nas trevas de 1964 a 1985 e que torturou e assassinou pessoas apenas porque tinham opinião política diferente.
Ser contra a corrupção é ser contra quem corrompe e quem é corrompido. É não dar propina ao guarda de trânsito, é não subornar funcionário público para ele “agilizar” aquele processo em um órgão público. Não será atacando só os políticos inimigos e protegendo os amigos que este país reduzirá a corrupção, portanto.
O Movimento dos Sem Mídia, assim, é contra TODA a corrupção e não apenas contra a corrupção de alguns. Por isso, quando você, cidadão, ler ou ouvir esses jornalistas que se vendem aos patrões dizendo só aquilo que eles querem, acusando só petistas e aliados e dizendo que não votando neles a corrupção acabará, não acredite. É tramóia.
Corrupção existe no mundo inteiro. Em governos de todos os partidos. Há que dificultá-la, mas nunca se conseguirá acabar com toda ela. Não adianta demonizar a classe política porque sem políticos não há democracia. Voltaremos à ditadura militar, a um tempo em que os políticos eram amordaçados por generais que roubavam sem ter quem contestasse.
Assim sendo, se você quer uma imprensa que combata toda a corrupção, é preciso que essa imprensa não fique na mão de meia dúzia. Nos Estados Unidos, por exemplo, um mesmo empresário não pode ter jornal e televisão na mesma cidade. No Brasil, a Globo tem tudo – jornal, revista, TV, rádio, portal de internet – em todas as cidades.
Isso se chama concentração de propriedade de meios de comunicação. O que se quer, assim, é aprovar leis que existem em todos os países desenvolvidos e que não permitem que uma Globo use concessão pública como é um canal de tevê para fazer jogo político em favor dos partidos e políticos amigos.
Esses impérios de comunicação acusam quem pede leis para a comunicação de querer “censura”. É mentira. Ninguém quer que esses impérios não falem o que pensam. Só o que se quer é que quem pensa diferente da Globo possa ir em suas tevês contradizer a família que as controla, pois a faixa de onda eletromagnética que usam é uma concessão do povo.
Isso não é e nem jamais será censura.
Comissão da Verdade
Reproduzo texto do blog do Brizola Neto, o tijolaço
Quem pode ter medo da verdade?
As famílias dos desaparecidos têm o direito de saber o que se passou
Reproduzo, abaixo, uma pequena comunicação que fiz hoje no plenário da Câmara, reafirmando a urgência e minha posição sobre a instalação da Comissão da Verdade, proposta por Lula, no ano passado, e ainda esperando a votação na Câmara:
“Sr. Presidente, só para eu fazer uma breve comunicação, uma vez que se estabeleceu aqui um debate sobre a Comissão da Verdade. Devemos ter clareza e buscar esclarecer às Sras. e Srs. Deputados e àqueles que nos assistem pela TV Câmara, indagando: quem pode ter medo da verdade, quem pode ter medo da Comissão da Verdade, cuja votação tem sido acordada entre as Lideranças partidárias para os próximos dias e que busca tão somente trazer à tona os fatos que aconteceram durante a escuridão do período da ditadura militar brasileira?
É uma Comissão que não tem caráter punitivo, apenas busca trazer à tona, àsociedade brasileira, principalmente às novas gerações, para que não se repitam as atrocidades cometidas pelos comandos militares do Golpe de 64 no Brasil, o que aconteceu naquela época. Trazer à tona o que aconteceu de fato, as violações de direitos humanos que foram empurradas para baixo de uma cortina, de um tapete.
Quando ouvimos determinados pronunciamentos, vemos que ainda existem aqueles que temem a verdade. Certamente devem temer as apurações porque devem ter praticado sérios atos de violação de direitos humanos. Devem ter defendido as atrocidades que foram cometidas nos porões da ditadura.
Essa Comissão, repito, Sr. Presidente, não terá caráter punitivo. Mas vai caber à Justiça, a partir da luz que vai ser colocada sobre os fatos, a partir da verdade estabelecida por essa Comissão, decidir sobre as atrocidades e as violações de direitos humanos que aconteceram durante o regime militar no País.”
Quem pode ter medo da verdade?
As famílias dos desaparecidos têm o direito de saber o que se passou
Reproduzo, abaixo, uma pequena comunicação que fiz hoje no plenário da Câmara, reafirmando a urgência e minha posição sobre a instalação da Comissão da Verdade, proposta por Lula, no ano passado, e ainda esperando a votação na Câmara:
“Sr. Presidente, só para eu fazer uma breve comunicação, uma vez que se estabeleceu aqui um debate sobre a Comissão da Verdade. Devemos ter clareza e buscar esclarecer às Sras. e Srs. Deputados e àqueles que nos assistem pela TV Câmara, indagando: quem pode ter medo da verdade, quem pode ter medo da Comissão da Verdade, cuja votação tem sido acordada entre as Lideranças partidárias para os próximos dias e que busca tão somente trazer à tona os fatos que aconteceram durante a escuridão do período da ditadura militar brasileira?
É uma Comissão que não tem caráter punitivo, apenas busca trazer à tona, àsociedade brasileira, principalmente às novas gerações, para que não se repitam as atrocidades cometidas pelos comandos militares do Golpe de 64 no Brasil, o que aconteceu naquela época. Trazer à tona o que aconteceu de fato, as violações de direitos humanos que foram empurradas para baixo de uma cortina, de um tapete.
Quando ouvimos determinados pronunciamentos, vemos que ainda existem aqueles que temem a verdade. Certamente devem temer as apurações porque devem ter praticado sérios atos de violação de direitos humanos. Devem ter defendido as atrocidades que foram cometidas nos porões da ditadura.
Essa Comissão, repito, Sr. Presidente, não terá caráter punitivo. Mas vai caber à Justiça, a partir da luz que vai ser colocada sobre os fatos, a partir da verdade estabelecida por essa Comissão, decidir sobre as atrocidades e as violações de direitos humanos que aconteceram durante o regime militar no País.”
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Do que à Veja gosta
A Veja gosta:
De preconceito
De racismo
De desigualdade
De tucano
De privatização
De privatização
De sensacionalismo
De latifúndio
De capitalismo
De concentração de renda
De fascismo
Der Serra
De FHC
De Bush
De imperialismo
De sem terra morto
Quem se identifica com a Veja???
De preconceito
De racismo
De desigualdade
De tucano
De privatização
De privatização
De sensacionalismo
De latifúndio
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De concentração de renda
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De imperialismo
De sem terra morto
Quem se identifica com a Veja???
Corrupção Tucana e Silêncio da Mídia
Reproduzo texto do blog do Altamiro Borges:altamiroborges.blogspot.com
quarta-feira, 14 de setembro de 2011Prefeita de Jandira é do PSDB. É tucana
Por Altamiro Borges
A Câmara Municipal de Jandira, na região metropolitana de São Paulo, afastou ontem a prefeita Anabel Sabatine, denunciada por desvio de recursos públicos. Por seis votos a quatro, os vereadores decidiram degolar a prefeita acusada de corrupção, que ainda poderá recorrer na Justiça e retornar ao cargo.
A seletividade da mídia
A mídia, que vive da escandalização da política, até registrou o episódio. Mas o que chamou a atenção é que ela evitou destacar que a prefeita pertence ao PSDB - o mesmo partido de FHC, Serra, Alckmin e outros baluartes da ética. Algumas emissoras de TV nem citaram que Anabel é tucana! Os telespectadores talvez pensem que ela nem tem partido.
Se fosse um prefeito do PT ou de outra força de esquerda o barulho seria enorme - até para estimular novas "marchas contra a corrupção". Mas a mídia é seletiva: ela acoberta os "amigos" e sataniza os "inimigos". Ela também só estimula os protestos que servem aos seus interesses. O resto é ingenuidade!
Corrupção e mortes no ninho
Anabel Sabatine assumiu a prefeitura em dezembro passado, no lugar de Braz Paschoalin, que também era do PSDB e foi morto a tiros. A polícia concluiu que ele foi vítima de uma organização que pretendia tomar o poder municipal. Entre os suspeitos pela morte do tucano estão dois ex-secretários municipais.
Para investigar a suposta corrupção no governo de Anabel, a Câmara instalou uma Comissão Especial de Inquérito. Segundo o vereador Zezinho do PT, que preside a comissão, "a corrupção em Jandira é um câncer". Há suspeitas de superfaturamento de obras e de desvio de recursos da educação e de verbas destinadas à vigilância sanitária. A prefeita também é acusada de nepotismo.
Postado por Miro às 11:34
quarta-feira, 14 de setembro de 2011Prefeita de Jandira é do PSDB. É tucana
Por Altamiro Borges
A Câmara Municipal de Jandira, na região metropolitana de São Paulo, afastou ontem a prefeita Anabel Sabatine, denunciada por desvio de recursos públicos. Por seis votos a quatro, os vereadores decidiram degolar a prefeita acusada de corrupção, que ainda poderá recorrer na Justiça e retornar ao cargo.
A seletividade da mídia
A mídia, que vive da escandalização da política, até registrou o episódio. Mas o que chamou a atenção é que ela evitou destacar que a prefeita pertence ao PSDB - o mesmo partido de FHC, Serra, Alckmin e outros baluartes da ética. Algumas emissoras de TV nem citaram que Anabel é tucana! Os telespectadores talvez pensem que ela nem tem partido.
Se fosse um prefeito do PT ou de outra força de esquerda o barulho seria enorme - até para estimular novas "marchas contra a corrupção". Mas a mídia é seletiva: ela acoberta os "amigos" e sataniza os "inimigos". Ela também só estimula os protestos que servem aos seus interesses. O resto é ingenuidade!
Corrupção e mortes no ninho
Anabel Sabatine assumiu a prefeitura em dezembro passado, no lugar de Braz Paschoalin, que também era do PSDB e foi morto a tiros. A polícia concluiu que ele foi vítima de uma organização que pretendia tomar o poder municipal. Entre os suspeitos pela morte do tucano estão dois ex-secretários municipais.
Para investigar a suposta corrupção no governo de Anabel, a Câmara instalou uma Comissão Especial de Inquérito. Segundo o vereador Zezinho do PT, que preside a comissão, "a corrupção em Jandira é um câncer". Há suspeitas de superfaturamento de obras e de desvio de recursos da educação e de verbas destinadas à vigilância sanitária. A prefeita também é acusada de nepotismo.
Postado por Miro às 11:34
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Lula e Dilma
Reproduzo texto do ótimo blog do Paulo Henrique Amorim, o Conversa Afiada:www.conversaafiada.com.br
Redação Conversa Afiada
Inês: Lula é Lula, Dilma é Dilma !
Chora, PiG (*), chora !
Publicado em 12/09/2011
Saiu na Carta Maior
Dilma é Dilma, Lula é Lula
Todo o temor dos setores de centro-esquerda nas eleições do ano passado residia no fato de a candidata ungida por Lula, Dilma Rousseff, não ter as mesmas qualidades do ex-presidente. Os primeiros nove meses de governo, todavia, mostram que, em alguns casos, ela transformou suas desvantagens em vantagens.
Maria Inês Nassif
O talento de Luiz Inácio Lula da Silva para lidar com as multidões; sua expertise em diálogo, adquirida nas mesas de negociação com os patrões como sindicalista; a ascendência sobre o PT, por ter sido, desde a criação do partido, a ligação entre os quadros de esquerda e as massas; e até um tendência ao pragmatismo acabaram concentrando todos os elementos de governabilidade em suas mãos, nos seus dois mandatos (2002-2010).
O carisma e o talento político, e algumas apostas bem sucedidas – que permitiram a inclusão de grandes contingentes pobres à sociedade de consumo – se sobrepuseram a condições extremamente desfavoráveis do seu mandato. Lula lidava com uma elite política rachada ao meio: na base de apoio, tinha que lidar com a política de clientela de partidos tradicionais, à direita ou ao centro; na oposição, com um udenismo que tinha grande potencial de instabilização do regime. Sem fazer o governo dos sonhos da esquerda de seu partido ou dos movimentos sociais, a guinada à direita do PSDB e o “lulismo” das bases acabaram limitando a ação dos grupos mais radicais. Seu vínculo com a CUT também neutralizou o movimento sindical.
Todo o temor dos setores de centro-esquerda nas eleições do ano passado residia no fato de a candidata ungida por Lula, Dilma Rousseff, não ter as mesmas qualidades. A presidenta eleita não tem vínculos históricos com o PT ou com os movimentos sociais, não tem prática de negociação – nem no movimento sindical, nem com os partidos políticos – e não é uma líder popular. Os primeiros nove meses de governo, todavia, mostram que, em alguns casos, ela transformou suas desvantagens em vantagens. Depois de oito anos de governo de um líder político como Lula, era obrigatória a reautonomização dos partidos e dos movimentos sociais.
A crise política e a radicalização à direita do PSDB e do PFL juntaram esses atores em torno de Lula. O governo Dilma acena para uma certa organização da vida institucional, pelo menos no que se refere às forças que deram apoio orgânico à sua candidatura. A disputa política tende a ser menor no cenário institucional e se desloca para a sociedade. Governo vira governo, partido vira partido, movimento sindical vira movimento sindical e movimentos sociais viram movimentos sociais.
O Congresso do PT, realizado no início de junho, é um exemplo. O partido saiu da toca e construiu sua própria agenda política, com itens que o governo não necessariamente assumirá, como a regulamentação da mídia. A reforma política, se comove governo e partido, está nas mãos do partido: a opinião pública precisa estar convencida disso e a luta se dá no Legislativo, entre os partidos políticos. A CUT reassumiu a bandeira da redução da jornada de trabalho sem o correspodente corte em salários. O MST aproveitou uma evidente preferência do governo por medidas destinadas ao incentivo da produção na propriedade familiar, tem sido ouvido nas suas reivindicações por crédito e tecnologia para assentados e deve colocar a reforma agrária no campo de luta social (até hoje não foi feita nenhuma desapropriação para fins de reforma agrária no governo Dilma).
Sem grandes vínculos com o partido e com os movimentos sociais historicamente ligados a Lula, Dilma tem gasto mais tempo com eles do que seu antecessor. O ex-presidente entendia esses setores como uma extensão de seu mandato. E tinha o “lulismo” como amortecedor de demandas mais radicais. Desde o episódio dos “aloprados” – em 2006, a Polícia Federal deu flagrante em petistas que tentavam comprar um dossiê contra o candidato ao governo pelo PSD, José Serra – , Lula botou a direção do PT na geladeira. O deputado Ricardo Berzoini, então presidente do partido, amargou o desgaste do episódio junto ao governo até o fim de seu mandato na presidência do PT. Quando José Eduardo Dutra, quadro da confiança de Lula, assumiu a presidência petista, a campanha eleitoral já estava em andamento. O PT se concentrou nas eleições; Lula, no governo e nas eleições.
Com uma composição muito elástica da base parlamentar, Lula evitou conversar diretamente com os movimentos sociais. O que garantiu um certo controle sobre os movimentos mais radicais foi a radicalização à direita da oposição. Não havia interesse desses setores me enfraquecer o governo, depois de terem sofrido um período negro de criminalização nos governos tucanos. A CUT também perdeu o poder de ação, embora os trabalhadores do setor público tenham mantido alguma militância.
Dilma devolveu poder à direção do PT, ao abrir um contato direto com o atual presidente da agremiação, Rui Falcão. Abriu sua agenda para políticos. E, além de ter conversado pessoalmente com líderes de movimentos sociais, manteve o canal aberto com esses setores via Gilberto Carvalho, nomeado secretário-geral, que tem um diálogo inquestionável com eles.
O racha do DEM, o PSD, também foi um grande presente para a presidenta. Com uma base parlamentar muito grande, os pequenos partidos de direita tendem a ser neutralizados com os novos integrantes da base. O governo também pode se dar ao luxo de abrir mão de parte dos votos do PMDB para aprovar matérias de seu interesse. Tanto é assim que a presidenta tem feito as mudanças no Ministério a cada escândalo, devolvendo aos partidos da base o ônus pelo desgaste dos malfeitos dos titulares das pastas por eles indicados.
É certo que muita água vai correr debaixo da ponte até terminar o primeiro mandato de Dilma – e mais água ainda se ela conseguir a reeleição. Mas o fato é que os primeiros meses de seu governo mostram que Dilma é Dilma e Lula é Lula. Cada um lida com as dificuldades de governo com as qualidades que possui.
PIG (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Redação Conversa Afiada
Inês: Lula é Lula, Dilma é Dilma !
Chora, PiG (*), chora !
Publicado em 12/09/2011
Saiu na Carta Maior
Dilma é Dilma, Lula é Lula
Todo o temor dos setores de centro-esquerda nas eleições do ano passado residia no fato de a candidata ungida por Lula, Dilma Rousseff, não ter as mesmas qualidades do ex-presidente. Os primeiros nove meses de governo, todavia, mostram que, em alguns casos, ela transformou suas desvantagens em vantagens.
Maria Inês Nassif
O talento de Luiz Inácio Lula da Silva para lidar com as multidões; sua expertise em diálogo, adquirida nas mesas de negociação com os patrões como sindicalista; a ascendência sobre o PT, por ter sido, desde a criação do partido, a ligação entre os quadros de esquerda e as massas; e até um tendência ao pragmatismo acabaram concentrando todos os elementos de governabilidade em suas mãos, nos seus dois mandatos (2002-2010).
O carisma e o talento político, e algumas apostas bem sucedidas – que permitiram a inclusão de grandes contingentes pobres à sociedade de consumo – se sobrepuseram a condições extremamente desfavoráveis do seu mandato. Lula lidava com uma elite política rachada ao meio: na base de apoio, tinha que lidar com a política de clientela de partidos tradicionais, à direita ou ao centro; na oposição, com um udenismo que tinha grande potencial de instabilização do regime. Sem fazer o governo dos sonhos da esquerda de seu partido ou dos movimentos sociais, a guinada à direita do PSDB e o “lulismo” das bases acabaram limitando a ação dos grupos mais radicais. Seu vínculo com a CUT também neutralizou o movimento sindical.
Todo o temor dos setores de centro-esquerda nas eleições do ano passado residia no fato de a candidata ungida por Lula, Dilma Rousseff, não ter as mesmas qualidades. A presidenta eleita não tem vínculos históricos com o PT ou com os movimentos sociais, não tem prática de negociação – nem no movimento sindical, nem com os partidos políticos – e não é uma líder popular. Os primeiros nove meses de governo, todavia, mostram que, em alguns casos, ela transformou suas desvantagens em vantagens. Depois de oito anos de governo de um líder político como Lula, era obrigatória a reautonomização dos partidos e dos movimentos sociais.
A crise política e a radicalização à direita do PSDB e do PFL juntaram esses atores em torno de Lula. O governo Dilma acena para uma certa organização da vida institucional, pelo menos no que se refere às forças que deram apoio orgânico à sua candidatura. A disputa política tende a ser menor no cenário institucional e se desloca para a sociedade. Governo vira governo, partido vira partido, movimento sindical vira movimento sindical e movimentos sociais viram movimentos sociais.
O Congresso do PT, realizado no início de junho, é um exemplo. O partido saiu da toca e construiu sua própria agenda política, com itens que o governo não necessariamente assumirá, como a regulamentação da mídia. A reforma política, se comove governo e partido, está nas mãos do partido: a opinião pública precisa estar convencida disso e a luta se dá no Legislativo, entre os partidos políticos. A CUT reassumiu a bandeira da redução da jornada de trabalho sem o correspodente corte em salários. O MST aproveitou uma evidente preferência do governo por medidas destinadas ao incentivo da produção na propriedade familiar, tem sido ouvido nas suas reivindicações por crédito e tecnologia para assentados e deve colocar a reforma agrária no campo de luta social (até hoje não foi feita nenhuma desapropriação para fins de reforma agrária no governo Dilma).
Sem grandes vínculos com o partido e com os movimentos sociais historicamente ligados a Lula, Dilma tem gasto mais tempo com eles do que seu antecessor. O ex-presidente entendia esses setores como uma extensão de seu mandato. E tinha o “lulismo” como amortecedor de demandas mais radicais. Desde o episódio dos “aloprados” – em 2006, a Polícia Federal deu flagrante em petistas que tentavam comprar um dossiê contra o candidato ao governo pelo PSD, José Serra – , Lula botou a direção do PT na geladeira. O deputado Ricardo Berzoini, então presidente do partido, amargou o desgaste do episódio junto ao governo até o fim de seu mandato na presidência do PT. Quando José Eduardo Dutra, quadro da confiança de Lula, assumiu a presidência petista, a campanha eleitoral já estava em andamento. O PT se concentrou nas eleições; Lula, no governo e nas eleições.
Com uma composição muito elástica da base parlamentar, Lula evitou conversar diretamente com os movimentos sociais. O que garantiu um certo controle sobre os movimentos mais radicais foi a radicalização à direita da oposição. Não havia interesse desses setores me enfraquecer o governo, depois de terem sofrido um período negro de criminalização nos governos tucanos. A CUT também perdeu o poder de ação, embora os trabalhadores do setor público tenham mantido alguma militância.
Dilma devolveu poder à direção do PT, ao abrir um contato direto com o atual presidente da agremiação, Rui Falcão. Abriu sua agenda para políticos. E, além de ter conversado pessoalmente com líderes de movimentos sociais, manteve o canal aberto com esses setores via Gilberto Carvalho, nomeado secretário-geral, que tem um diálogo inquestionável com eles.
O racha do DEM, o PSD, também foi um grande presente para a presidenta. Com uma base parlamentar muito grande, os pequenos partidos de direita tendem a ser neutralizados com os novos integrantes da base. O governo também pode se dar ao luxo de abrir mão de parte dos votos do PMDB para aprovar matérias de seu interesse. Tanto é assim que a presidenta tem feito as mudanças no Ministério a cada escândalo, devolvendo aos partidos da base o ônus pelo desgaste dos malfeitos dos titulares das pastas por eles indicados.
É certo que muita água vai correr debaixo da ponte até terminar o primeiro mandato de Dilma – e mais água ainda se ela conseguir a reeleição. Mas o fato é que os primeiros meses de seu governo mostram que Dilma é Dilma e Lula é Lula. Cada um lida com as dificuldades de governo com as qualidades que possui.
PIG (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
domingo, 11 de setembro de 2011
Grande Ceni
Rogério Ceni continua batendo recordes. O maior goleiro da história do São Paulo e pra muitos o maior jogador da história do clube completou no último dia 7 de setembro 1000 jogos com a camisa do tricolor. Eu como sãopaulino só tenho uma coisa a dizer: Obrigado Ceni!
Força Doutor!
Sócrates passa por um sério problema de saúde, por isso estou torcendo muito pra ele sair dessa e se recuperar o quanto antes, afinal estamos falando de um grande ser humano, politizado, inteligente, além de ter sido um craque de bola. Tudo bem que não acompanhei o futebol do doutor, mas por vídeos se consegue ver o tanto que jogava bola o magrão. Afinal de contas não é preciso ter vivido a escravidão para saber que ela foi ruim, certo?
Força Doutor!
Força Doutor!
sábado, 10 de setembro de 2011
A Coragem do Edu
Reproduzo texto do Eduardo Guimarães em seu blog:blogcidadania.com.br
.Ninguém chuta cachorro morto
Deveria ficar surpreso, mas não fiquei. Eclodiu uma reação virulenta nas redes sociais Twitter e Facebook às críticas que este blog está fazendo à marcha dos cansados do 7 de setembro. Pessoas que se dizem integrantes do movimento que saiu às ruas dizendo protestar “contra a corrupção” estão invadindo meus perfis nessas redes usando insultos e outras táticas de trolls.
Na página que este blog criou no Facebook para receber confirmações de presença para o Ato Contra a Corrupção da Mídia Golpista pessoas que se dizem do tal movimento “contra a corrupção” começaram a postar reiteradas mensagens ofensivas e a apagarem os comentários dos que querem ir se manifestar – qualquer pessoa pode fazer isso no FB porque a página do ato é pública.
No Twitter, também pelo menos umas vinte pessoas – que também pode ser uma só, porque são sempre perfis novos com pouquíssimos seguidores – já vão pelo caminho do insulto. Como são sempre perfis com poucos seguidores, às vezes zero, vê-se que pode até ser uma pessoa ou um pequeno grupo criando perfis para incomodar. Você bloqueia e criam outro.
Aqui neste blog, também fizeram ameaça. Veja:
—–
Enviado em 09/09/2011 às 0:38
Nome informado: Kurt
email informado: whatis-theplan.org
anonymous-.kurt@live.com
IP: 201.83.46.96
Eu estava lá. Ajudando a organizar.
Leia e informe-se antes de falar o que não sabe
As máscaras usadas para fazer o protesto foi a máscara do Guy Fawkes
Do filme V de vingança e foi adotada pelo ideal Anonymous.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anonymous
Somos uma legião.
Não perdoamos.
Não esquecemos.
Esperem por nós.
http://whatis-theplan.org
Não nos provoquem.
—–
Esses são os métodos dessa gente que não foi incomodada por ninguém enquanto preparava seu teatro a ser apresentado no 7 de setembro.
Mas é só pressão. Estou acostumado. Quando o Movimento dos Sem Mídia promoveu o ato contra a Ditabranda da Folha de São Paulo, que congregou cerca de 500 pessoas diante do jornal para protestar contra a sua teoria de que a ditadura militar teria sido “branda”, até ameaças por telefone eu recebi.
Confesso, porém, que nunca vi tanta reação a um protesto contra a mídia. Por que cidadãos comuns se dispõem a tal atitude em defesa de impérios de comunicação? Acham a mídia perfeita, acima de críticas e queixas? Esses são os que marcharam contra a corrupção?
O fato é um só: ninguém chuta cachorro morto. E quanto mais chutam, mais vontade tenho de reagir, de lutar, de falar, porque esse tipo de gente não quer que quem pensa diferente fale. Saem às ruas para protestar e dizer o que querem, mas não querem que quem discorda faça o mesmo.
O Brasil está em um rumo político preocupante. Como em 1964, o moralismo de alguns que se propõem a se tornar acusadores públicos mostra viés político de intimidação e censura. A mídia que serviu de garota-propaganda das tais marchas “contra a corrupção”, informando até “como participar” etc. , está por trás disso. É o que se supõe se o ato que incomoda esses bandidos é contra a mídia.
Eu não desisto. Nunca desisti. Assinei a representação do Movimento dos Sem Mídia ao MPF denunciando alarmismo criminoso da mídia no caso da febre amarela, em 2008, que teve como saldo a morte de mais de uma dezena de pessoas por reação adversa à vacina. Assinei a representação ao MPE contra o Ibope, o Datafolha, o Sensus e o Vox Populi, no ano passado, pedindo investigação da Polícia Federal sobre possível fraude dos institutos, e a investigação foi aberta. Manifestações, o MSM convocou várias, sendo a mais conhecida a da Ditabranda da Folha.
Essas foram apenas algumas das medidas do MSM, de seus membros e deste blogueiro. E outras virão sempre que se entender que são necessárias.
Este Blog, seus leitores, os membros do MSM e a própria ONG estão incomodando? Ótimo. Cada ataque, cada insulto é uma medalha em nosso peito. Cada ato baixo, covarde, de gente que se esconde, que age mascarada, é uma condecoração para aqueles que se apresentam de peito aberto em defesa do que acreditam.
Ninguém chuta cachorro morto. O que se faz a partir deste blog e das redes sociais é para incomodar mesmo. Só assim, um dia, teremos um país em que os meios de comunicação servirão à sociedade em vez de servirem-se dela.
Não tenho medo. Não tenha medo você também. O medo é uma prisão. Este país teve medo, esteve aprisionado por vinte anos por ação dessas famílias midiáticas “éticas” que agora querem comandar exércitos de reacionários nas ruas do país – e na internet – para favorecerem os políticos que querem colocar no poder por razões mais do que óbvias.
Se você está entre aqueles que concordam com as premissas deste post, não pense duas vezes. Vá ao Masp às 14 horas do próximo dia 17 se manifestar contra uma corrupção da mídia que ainda carece de mais detalhes que posso garantir que serão dados até o dia da manifestação. Vá sem medo, pois. O Brasil precisa de coragem.
Acredito em você.
.Ninguém chuta cachorro morto
Deveria ficar surpreso, mas não fiquei. Eclodiu uma reação virulenta nas redes sociais Twitter e Facebook às críticas que este blog está fazendo à marcha dos cansados do 7 de setembro. Pessoas que se dizem integrantes do movimento que saiu às ruas dizendo protestar “contra a corrupção” estão invadindo meus perfis nessas redes usando insultos e outras táticas de trolls.
Na página que este blog criou no Facebook para receber confirmações de presença para o Ato Contra a Corrupção da Mídia Golpista pessoas que se dizem do tal movimento “contra a corrupção” começaram a postar reiteradas mensagens ofensivas e a apagarem os comentários dos que querem ir se manifestar – qualquer pessoa pode fazer isso no FB porque a página do ato é pública.
No Twitter, também pelo menos umas vinte pessoas – que também pode ser uma só, porque são sempre perfis novos com pouquíssimos seguidores – já vão pelo caminho do insulto. Como são sempre perfis com poucos seguidores, às vezes zero, vê-se que pode até ser uma pessoa ou um pequeno grupo criando perfis para incomodar. Você bloqueia e criam outro.
Aqui neste blog, também fizeram ameaça. Veja:
—–
Enviado em 09/09/2011 às 0:38
Nome informado: Kurt
email informado: whatis-theplan.org
anonymous-.kurt@live.com
IP: 201.83.46.96
Eu estava lá. Ajudando a organizar.
Leia e informe-se antes de falar o que não sabe
As máscaras usadas para fazer o protesto foi a máscara do Guy Fawkes
Do filme V de vingança e foi adotada pelo ideal Anonymous.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anonymous
Somos uma legião.
Não perdoamos.
Não esquecemos.
Esperem por nós.
http://whatis-theplan.org
Não nos provoquem.
—–
Esses são os métodos dessa gente que não foi incomodada por ninguém enquanto preparava seu teatro a ser apresentado no 7 de setembro.
Mas é só pressão. Estou acostumado. Quando o Movimento dos Sem Mídia promoveu o ato contra a Ditabranda da Folha de São Paulo, que congregou cerca de 500 pessoas diante do jornal para protestar contra a sua teoria de que a ditadura militar teria sido “branda”, até ameaças por telefone eu recebi.
Confesso, porém, que nunca vi tanta reação a um protesto contra a mídia. Por que cidadãos comuns se dispõem a tal atitude em defesa de impérios de comunicação? Acham a mídia perfeita, acima de críticas e queixas? Esses são os que marcharam contra a corrupção?
O fato é um só: ninguém chuta cachorro morto. E quanto mais chutam, mais vontade tenho de reagir, de lutar, de falar, porque esse tipo de gente não quer que quem pensa diferente fale. Saem às ruas para protestar e dizer o que querem, mas não querem que quem discorda faça o mesmo.
O Brasil está em um rumo político preocupante. Como em 1964, o moralismo de alguns que se propõem a se tornar acusadores públicos mostra viés político de intimidação e censura. A mídia que serviu de garota-propaganda das tais marchas “contra a corrupção”, informando até “como participar” etc. , está por trás disso. É o que se supõe se o ato que incomoda esses bandidos é contra a mídia.
Eu não desisto. Nunca desisti. Assinei a representação do Movimento dos Sem Mídia ao MPF denunciando alarmismo criminoso da mídia no caso da febre amarela, em 2008, que teve como saldo a morte de mais de uma dezena de pessoas por reação adversa à vacina. Assinei a representação ao MPE contra o Ibope, o Datafolha, o Sensus e o Vox Populi, no ano passado, pedindo investigação da Polícia Federal sobre possível fraude dos institutos, e a investigação foi aberta. Manifestações, o MSM convocou várias, sendo a mais conhecida a da Ditabranda da Folha.
Essas foram apenas algumas das medidas do MSM, de seus membros e deste blogueiro. E outras virão sempre que se entender que são necessárias.
Este Blog, seus leitores, os membros do MSM e a própria ONG estão incomodando? Ótimo. Cada ataque, cada insulto é uma medalha em nosso peito. Cada ato baixo, covarde, de gente que se esconde, que age mascarada, é uma condecoração para aqueles que se apresentam de peito aberto em defesa do que acreditam.
Ninguém chuta cachorro morto. O que se faz a partir deste blog e das redes sociais é para incomodar mesmo. Só assim, um dia, teremos um país em que os meios de comunicação servirão à sociedade em vez de servirem-se dela.
Não tenho medo. Não tenha medo você também. O medo é uma prisão. Este país teve medo, esteve aprisionado por vinte anos por ação dessas famílias midiáticas “éticas” que agora querem comandar exércitos de reacionários nas ruas do país – e na internet – para favorecerem os políticos que querem colocar no poder por razões mais do que óbvias.
Se você está entre aqueles que concordam com as premissas deste post, não pense duas vezes. Vá ao Masp às 14 horas do próximo dia 17 se manifestar contra uma corrupção da mídia que ainda carece de mais detalhes que posso garantir que serão dados até o dia da manifestação. Vá sem medo, pois. O Brasil precisa de coragem.
Acredito em você.
Ato Contra Corrupção da Mídia
Reproduzo texto do blog do Eduardo Guimarães: www.blogcidadania.com.br
.Aos que combatem a corrupção
Dirijo-me a você que, de boa fé, combate realmente a corrupção no Brasil independentemente de partidos políticos. Dirijo-me, sobretudo, a quem esteve nos atos públicos do último dia 7 de setembro para avisar que esses atos estão sendo instrumentalizados pela mídia em benefício de políticos que protege. Se você permite isso, não é contra toda corrupção.
Haverá um Ato Público Contra a Corrupção da Mídia Golpista no dia 17 de setembro de 2011, às 14 horas, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Esse ato está sendo convocado pelo Movimento dos Sem Mídia e por pessoas que, individualmente, já haviam lançado a idéia antes e que acabaram se unindo ao MSM.
O objetivo desse Ato é protestar contra a corrupção da mídia, sobretudo porque esta, ao avalizar as manifestações contra a corrupção que aconteceram no dia 7 de setembro último e até ao instigar tais manifestações, esquece de que ela mesma, mídia, está entre os maiores responsáveis pela corrupção no Brasil.
Antes de prosseguir, porém, reitero àqueles que foram de boa fé às ruas no Dia da Pátria se manifestar contra a corrupção sem terem objetivo político que eles foram usados pela mídia, que tenta transformar aqueles atos em protestos contra o governo Dilma Rousseff enquanto corruptos dos partidos seus amigos (PSDB, DEM e PPS) estão sendo poupados.
Ou seja: a indignação da mídia é seletiva.
Mas há outras razões para este ato contra a corrupção da mídia golpista que pediu, ajudou a concretizar e sustentou a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985: essa mídia poupa os corruptores, ou seja, empresas que compram os políticos, até porque essas empresas são anunciantes dos grandes veículos de mídia que vivem bradando contra corrupção.
Tem-se no Brasil, portanto, o fenômeno de só se combater os gestores de dinheiro público que se vendem a empresas (sobretudo) em prejuízo dos contribuintes, pois essas empresas, que são quem corrompe, jamais aparecem no noticiário.
Isso sem falar nos estranhos negócios entre grandes meios de comunicação e governos tucanos ou de seus aliados.
Só o que se expôs aqui já justificaria o Ato Contra a Corrupção da Mídia, mas tem mais. Muito será dito daqui até o dia 17. Portanto, se você é mesmo contra a corrupção, se você até for alguém de boa fé que esteve nos atos de 7 de setembro, compareça ao Masp para protestar contra a corrupção da mídia e sua “ética” seletiva.
.Aos que combatem a corrupção
Dirijo-me a você que, de boa fé, combate realmente a corrupção no Brasil independentemente de partidos políticos. Dirijo-me, sobretudo, a quem esteve nos atos públicos do último dia 7 de setembro para avisar que esses atos estão sendo instrumentalizados pela mídia em benefício de políticos que protege. Se você permite isso, não é contra toda corrupção.
Haverá um Ato Público Contra a Corrupção da Mídia Golpista no dia 17 de setembro de 2011, às 14 horas, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Esse ato está sendo convocado pelo Movimento dos Sem Mídia e por pessoas que, individualmente, já haviam lançado a idéia antes e que acabaram se unindo ao MSM.
O objetivo desse Ato é protestar contra a corrupção da mídia, sobretudo porque esta, ao avalizar as manifestações contra a corrupção que aconteceram no dia 7 de setembro último e até ao instigar tais manifestações, esquece de que ela mesma, mídia, está entre os maiores responsáveis pela corrupção no Brasil.
Antes de prosseguir, porém, reitero àqueles que foram de boa fé às ruas no Dia da Pátria se manifestar contra a corrupção sem terem objetivo político que eles foram usados pela mídia, que tenta transformar aqueles atos em protestos contra o governo Dilma Rousseff enquanto corruptos dos partidos seus amigos (PSDB, DEM e PPS) estão sendo poupados.
Ou seja: a indignação da mídia é seletiva.
Mas há outras razões para este ato contra a corrupção da mídia golpista que pediu, ajudou a concretizar e sustentou a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985: essa mídia poupa os corruptores, ou seja, empresas que compram os políticos, até porque essas empresas são anunciantes dos grandes veículos de mídia que vivem bradando contra corrupção.
Tem-se no Brasil, portanto, o fenômeno de só se combater os gestores de dinheiro público que se vendem a empresas (sobretudo) em prejuízo dos contribuintes, pois essas empresas, que são quem corrompe, jamais aparecem no noticiário.
Isso sem falar nos estranhos negócios entre grandes meios de comunicação e governos tucanos ou de seus aliados.
Só o que se expôs aqui já justificaria o Ato Contra a Corrupção da Mídia, mas tem mais. Muito será dito daqui até o dia 17. Portanto, se você é mesmo contra a corrupção, se você até for alguém de boa fé que esteve nos atos de 7 de setembro, compareça ao Masp para protestar contra a corrupção da mídia e sua “ética” seletiva.
Novo Bush?
Reproduzo texto do Rodrigo Vianna, www.rodrigovianna.com.br
Rodrigo Vianna
A eleição de Obama – como todos sabem – foi uma reação aos terríveis anos Bush. Reação tênue. No dia mesmo que ele foi eleito, escrevi aqui que a direita nos Estados Unidos tinha sofrido uma derrota política, mas que numericamente seguia fortíssima. Depois da catástrofe dos anos Bush, os republicanos conseguiram mais de 45% dos votos totais em 2008: “o conservadorismo republicano está mais vivo que nunca. Vai se reagrupar. A direita religiosa, os intervencionistas, os imperialistas, os racistas, a horda de bárbaros que levou Bush ao poder segue firme. Despreza o que o mundo possa pensar, desconfia dos negros, dos latinos, e vai partir pra cima de Obama assim que se passarem os cem dias tradicionais de trégua no início de governo.” (foi o que escrevi em 2008).
Passada a eleição, Obama consumiu capital político para aprovar a reforma de Saúde, e nas outras áreas avançou muito pouco. Na verdade, o aparelho de Estado nos EUA parece dominado por uma sinistra aliança de interesses militares/financeiros/petroleiros (aqui no Brasil, acontece algo parecido – tal o consenso financista que domina o país; só agora, Dilma parece chacoalhar esse consenso, com a estratégia para baixar juros e reduzir o poderio dos rentistas que vivem dos títulos públicos).
No poder, Obama foi acuado pela direita, que cresce sob patrocínio do Tea Party – movimento que no Brasil Serra tentou mimetizar na eleição do ano passado, com o debate sinistro e falso (até porque - sejamos honestos – Serra não é de extrema direita, e nem é um homem religioso) que envolveu aborto e Igrejas de todos os tipos.
No debate da economia, Obama também capitulou: para evitar a moratória e conseguir no Congresso novo teto para a dívida pública, cedeu aos conservadores e evitou aumentar impostos dos mais ricos. A ideologia anti-impostos é dominante no país do Tea Party. Obama – que já foi acusado de “socialista” por aprovar um sistema público de saúde – corria o risco de ser comparado a Lênin ou Trotsky se subisse imposto, ou se aumentasse os gastos do Estado (como fez Lula diante da crise).
Parece piada. Mas a situação é dramática. Com a economia patinando, Obama corre riscos de perder a reeleição para um republicano. Que tipo de republicano? Vejam bem a situação: o homem que hoje lidera a corrida no partido adversário de Obama é um tal de Rick Perry. Ele é governador do Texas – Estado que legou ao mundo o inefável Bush Jr.
Perry aos poucos vai desbancando o até agora favorito Mitt Romney – considerado muito “moderado”. Romney é mórmon, religioso, mas não é suficientemente direitista para o gosto atual dos republicanos. E sabem por que? Porque aprovou, quando foi governador de Massachusetts, uma reforma no sistema de saúde semelhante à reforma de Obama. Ou seja: Romney é suspeito de “socialismo”.
Por isso, cresce o favoritismo de Perry. O governador do Texas é adepto de teses estranhas… No começo do ano, pediu “vigília religiosa” para que voltasse a chover no Estado. Poderia ter contratado o Cacique Cobra Coral aqui no Brasil! Depois, reuniu 30 mil pessoas para uma corrente de orações: “Orem por nossa economia! Orem por nossa economia, nossos negócios, nossos empregos!”
Esse é o homem que pode comandar a maior potência militar do planeta. Ele é visceralmente contra o aborto, contra a união gay. E acha que a economia pode reagir na base da fé. Pra completar, num debate pela TV essa semana, disse que aquecimento global é “bobagem”.
O resultado de tudo isso, eu comentava há pouco com um amigo blogueiro que viveu nos EUA: o mundo ainda terá saudade da época em que a direita norte- americana era comandada por Bush Jr. Ele era cínico, obtuso, parceiro das petroleiras, implantou a doutrina do “ataque preventivo” e ajudou a quebrar o país. Mas, ao que se saiba, nunca disse que era preciso rezar para combater seca e recessão.
Os tempos, ao que parece, não são mais de ”conservadores ilustrados” – como Churchill, De Gaulle… Mas de conservadores fundamentalistas, histriônicos, abobalhados.
Obama é o mal menor a essa altura. Mas a turma que ajudou a elegê-lo está insatisfeita com as hesitações do presidente. Obama não terá o povo na rua para a reeleição. A esperança dos democratas é que o perfil extremado dos republicanos espante o eleitor centrista, que não quer o país entregue nas mãos de loucos religiosos.
Mas isso tudo é teoria. Porque no meio do caminho há a pior crise econômica desde o crash de 29. O mundo sabe o que pode resultar dessa mistura de crise econômica, desemprego e orgulho nacional ferido. Esse coquetel, na Alemanha dos anos 30, deu no que sabemos.
Tempos de trevas estão a caminho. Pior: trevas num país que tem força militar para fazer muito estrago pelo mundo. Em nome da fé e da “civilização cristã”.
Rodrigo Vianna
A eleição de Obama – como todos sabem – foi uma reação aos terríveis anos Bush. Reação tênue. No dia mesmo que ele foi eleito, escrevi aqui que a direita nos Estados Unidos tinha sofrido uma derrota política, mas que numericamente seguia fortíssima. Depois da catástrofe dos anos Bush, os republicanos conseguiram mais de 45% dos votos totais em 2008: “o conservadorismo republicano está mais vivo que nunca. Vai se reagrupar. A direita religiosa, os intervencionistas, os imperialistas, os racistas, a horda de bárbaros que levou Bush ao poder segue firme. Despreza o que o mundo possa pensar, desconfia dos negros, dos latinos, e vai partir pra cima de Obama assim que se passarem os cem dias tradicionais de trégua no início de governo.” (foi o que escrevi em 2008).
Passada a eleição, Obama consumiu capital político para aprovar a reforma de Saúde, e nas outras áreas avançou muito pouco. Na verdade, o aparelho de Estado nos EUA parece dominado por uma sinistra aliança de interesses militares/financeiros/petroleiros (aqui no Brasil, acontece algo parecido – tal o consenso financista que domina o país; só agora, Dilma parece chacoalhar esse consenso, com a estratégia para baixar juros e reduzir o poderio dos rentistas que vivem dos títulos públicos).
No poder, Obama foi acuado pela direita, que cresce sob patrocínio do Tea Party – movimento que no Brasil Serra tentou mimetizar na eleição do ano passado, com o debate sinistro e falso (até porque - sejamos honestos – Serra não é de extrema direita, e nem é um homem religioso) que envolveu aborto e Igrejas de todos os tipos.
No debate da economia, Obama também capitulou: para evitar a moratória e conseguir no Congresso novo teto para a dívida pública, cedeu aos conservadores e evitou aumentar impostos dos mais ricos. A ideologia anti-impostos é dominante no país do Tea Party. Obama – que já foi acusado de “socialista” por aprovar um sistema público de saúde – corria o risco de ser comparado a Lênin ou Trotsky se subisse imposto, ou se aumentasse os gastos do Estado (como fez Lula diante da crise).
Parece piada. Mas a situação é dramática. Com a economia patinando, Obama corre riscos de perder a reeleição para um republicano. Que tipo de republicano? Vejam bem a situação: o homem que hoje lidera a corrida no partido adversário de Obama é um tal de Rick Perry. Ele é governador do Texas – Estado que legou ao mundo o inefável Bush Jr.
Perry aos poucos vai desbancando o até agora favorito Mitt Romney – considerado muito “moderado”. Romney é mórmon, religioso, mas não é suficientemente direitista para o gosto atual dos republicanos. E sabem por que? Porque aprovou, quando foi governador de Massachusetts, uma reforma no sistema de saúde semelhante à reforma de Obama. Ou seja: Romney é suspeito de “socialismo”.
Por isso, cresce o favoritismo de Perry. O governador do Texas é adepto de teses estranhas… No começo do ano, pediu “vigília religiosa” para que voltasse a chover no Estado. Poderia ter contratado o Cacique Cobra Coral aqui no Brasil! Depois, reuniu 30 mil pessoas para uma corrente de orações: “Orem por nossa economia! Orem por nossa economia, nossos negócios, nossos empregos!”
Esse é o homem que pode comandar a maior potência militar do planeta. Ele é visceralmente contra o aborto, contra a união gay. E acha que a economia pode reagir na base da fé. Pra completar, num debate pela TV essa semana, disse que aquecimento global é “bobagem”.
O resultado de tudo isso, eu comentava há pouco com um amigo blogueiro que viveu nos EUA: o mundo ainda terá saudade da época em que a direita norte- americana era comandada por Bush Jr. Ele era cínico, obtuso, parceiro das petroleiras, implantou a doutrina do “ataque preventivo” e ajudou a quebrar o país. Mas, ao que se saiba, nunca disse que era preciso rezar para combater seca e recessão.
Os tempos, ao que parece, não são mais de ”conservadores ilustrados” – como Churchill, De Gaulle… Mas de conservadores fundamentalistas, histriônicos, abobalhados.
Obama é o mal menor a essa altura. Mas a turma que ajudou a elegê-lo está insatisfeita com as hesitações do presidente. Obama não terá o povo na rua para a reeleição. A esperança dos democratas é que o perfil extremado dos republicanos espante o eleitor centrista, que não quer o país entregue nas mãos de loucos religiosos.
Mas isso tudo é teoria. Porque no meio do caminho há a pior crise econômica desde o crash de 29. O mundo sabe o que pode resultar dessa mistura de crise econômica, desemprego e orgulho nacional ferido. Esse coquetel, na Alemanha dos anos 30, deu no que sabemos.
Tempos de trevas estão a caminho. Pior: trevas num país que tem força militar para fazer muito estrago pelo mundo. Em nome da fé e da “civilização cristã”.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Kajuru
Reproduzo entrevista da radioagencianp,com Jorge Kajuru:www.radioagencianp.com.br
Quem o entrevista é meu amigo Danilo Augusto
“A Copa é no Brasil, mas não é para os brasileiros, afirma Kajuru”
- O Brasil será sede da Copa do Mundo de 2014. Desde 2007, quando o país foi escolhido como sede do mundial, vários questionamentos surgiram em torno desse evento.
Em entrevista a Radioagência NP – parceira do Brasil de Fato - o jornalista Jorge Kajuru afirma que o país tem plenas condições e estrutura para realização do evento. Porém, relata que o problema da Copa ser no Brasil está relacionado “a crise moral dos representantes.”
Ele critica o financiamento através de dinheiro público do BNDES no evento e pede mais postura da presidente Dilma sobre o tema. Para Kajuru, a Copa é no Brasil, mas não é para os brasileiros. E acrescenta: “É uma Copa para turistas. Quem vai pagar a conta é o brasileiro, vai sair do imposto”.
Conhecido por sua coragem de enfrentar os cartolas do futebol, Kajuru, também detalha a relação entre a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, no qual ele descreve como “ladrões públicos do futebol mundial.”
O jornalista também acusa a Rede Globo. “O Ricardo Teixeira também é intocável pela proteção da Rede Globo de Televisão”. Segundo ele, a emissora é sócia em negócios envolvendo futebol, principalmente, monopólio e exclusividade de transmissões. Leia a seguir a entrevista.
Radioagência NP: Brasil será sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Como você avalia a realização deste evento em nosso país?
Jorge Kajuru: Não sou contra a Copa do Mundo no Brasil. O país tem condições e estrutura. O problema da Copa ser aqui não é estrutural, e sim, de crise moral. Vão roubar de nós brasileiros, pagadores de impostos, porque sairá de forma pública a maior parte de dinheiro gasto em Copa do Mundo. O governo federal, em pleno o governo do presidente Lula, teve que assinar um documento no qual a Fifa ganhará todo o dinheiro da Copa sem pagar qualquer centavo de tributos. A Fifa aceitou o Brasil como sede da Copa tendo essa condição como base de negócio. Todo dinheiro faturado aqui ela (Fifa) vai levar para a Suíça e fazer o divisão entre os ladrões públicos do futebol mundial.
Radioagência NP: Você já declarou que vai torcer contra a seleção brasileira na Copa, por quê?
JK: Vou torcer contra o Brasil na Copa de 2014. Também vou rezar para que na final o Brasil esteja, e que, exatamente na final, o Brasil perca de forma vergonhosa. E que haja, no Maracanã, com o segundo maracanasso, um linchamento público verbal contra a figura do senhor Ricardo Teixeira. O estádio inteiro em eco para que ele criasse vergonha na cara e deixasse a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e também o Brasil, e se juntasse ao seu bando e quadrilha lá da Suíça.
Radioagência NP: A realização da Copa demanda um investimento financeiro muito alto. Grande parte vem por meio do financiamento do BNDES. Você é a favor de financiamento público em um evento, que como você disse, terá o lucro dividido em meios privados?
JK: A Copa é no Brasil, mas não é para os brasileiros. É uma Copa para turistas. Quem vai pagar a conta é o brasileiro, vai sair do imposto. O BNDES já colocou R$ 4,8 bi na Copa. Até 2014 pode dobrar esse valor. O mais grave é que quando foi definido o Brasil como sede da Copa, ficou estabelecido de forma pública, para todos os brasileiros – nas palavras do então presidente Lula e do Ricardo Teixeira – que não se gastaria nenhum centavo público para Copa do Mundo, que todas as despesas seriam privadas. O governo e o Ricardo Teixeira mentiram, foram canalhas.
Radioagência NP: E como você avalia o papel da presidente Dilma neste processo?
JK: O que ela disse foi o mais grave. A presidente Dilma afirmou que não poderia divulgar os valores financeiros gastos pelo governo até 2014, que eram informações sigilosas. Isso é revoltante. Qualquer brasileiro minimamente sério, qualquer jornalista minimamente descente e qualquer veículo de comunicação minimamente ético teriam que cobrar da presidente essa postura lamentável. Não pode gastar dinheiro público e não informar e divulgar para onde foi.
Radioagência NP: Recentemente, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recebeu uma série de acusações. Mesmo assim, ele continua impune. Por que essas acusações não surtem efeito internacionalmente, dentro da Fifa?
JK: O Ricardo Teixeira é blindado porque ele faz parte da quadrilha da Fifa. Ele é intocável porque é sócio do Joseph Blatter [presidente da Fifa] e protegido por João Havelange, presidente de honra da Fifa e dono da máfia do futebol internacional. Havelange e Ricardo Teixeira são donos da Traffic – a empresa que detêm os direitos internacionais de venda de transmissão de futebol para veículos de comunicação do mundo inteiro. A Traffic não é do jornalista Jota Ávila. O Jota é “laranja” do Havelange e do Ricardo, a imprensa esportiva sabe disso é ignora de forma vergonhosa.
Radioagência NP: E no âmbito nacional, por que nada acontece?
JK: Primeiro porque o povo brasileiro não tem coragem de protestar. O povo brasileiro é uma decepção no que se refere a protesto contra coisas públicas horríveis. Ninguém tem coragem de falar isso, falar isso é brigar com o povo, mas não faço média com o povo. Amo o povo porque é a maior celebridade deste país, é feliz recebendo um salário mínimo de R$ 600. Mas não vou dizer que o povo tem cultura de protesto. O Ricardo Teixeira também é intocável pela proteção da Rede Globo de Televisão. A Globo é sócia em negócios envolvendo futebol, principalmente, monopólio e exclusividade de transmissões. Isso se chama ditadura da audiência.
Radioagência NP: Mas a Globo não vende direitos de transmissão para a Bandeirantes?
JK: A Band não paga pelos direitos de transmissão. Ela é presenteada pela Rede Globo desde que, editorialmente, cumpra as mesmas regras da Globo para com o Ricardo Teixeira.
Radioagência NP: Muitas pessoas defendem que a CBF teria uma melhor gestão se as eleições fossem mais democrática, com participação popular. Você concorda com essa proposta?
JK: Tudo isso não passa de uma fantasia neste Brasil dirigido e presidido por quem é. O PT fará com que a CBF se perpetue com esses mesmos canalhas que estão lá. Embora o ex-presidente Lula – nas eleições de 2002 – tenha prometido que tiraria o Ricardo do comando do futebol brasileiro e que abriria a caixa da CBF. Foi mentira dele. No primeiro mês de governo ele já era melhor amigo do Teixeira. Ninguém é amigo do Teixeira sem que financeiramente tenha nenhum benefício. Portanto, o PT como partido político deve ter ganhado muita grana do futebol brasileiro – da CBF. É um sonho essa história de eleição direta, do povo votando.
Radioagência NP: E qual o participação das federações, dos clubes e da Rede Globo nesse processo de permanência do Ricardo Teixeira dentro da CBF?
JK: As federações são Ricardo Teixeira. Já nos clubes isso não acontece mais. Na última votação para escolher o presidente do Clube dos 13, a CBF e a Rede Globo tomaram uma derrota vergonhosa. Eles queriam uma vitória do Cleber Leite contra o Fábio Koff. E como isso não aconteceu, o São Paulo foi punido, o Morumbi foi punido e não será sede de abertura de Copa do Mundo. O Ricardo Teixeira, ao lado do seu amigo Andrés Sanchez – presidente do Corinthians – não quiseram. Se o país fosse sério, Andrés e Ricardo Teixeira estariam presos. É por isso que agora a Rede Globo quer tirar o Fábio Koff do comando dos 13 e ameaça acabar com o Clube e montar uma Liga Nacional para mandar mais ainda no futebol brasileiro.
Radioagência NP: Recentemente, a Rede Record entrou na disputa com a Globo para transmitir jogos do campeonato Brasileiro. Essa quebra de monopólio seria boa para o futebol?
JK: Não existe nenhuma diferença na maneira em que Record e Rede Globo cresceram e se transformaram em império. A Globo nasceu de um escândalo chamado Time Life e a Record se transformou em império com dinheiro de fiéis. Acrescente, além do monopólio, a expressão ditadura de audiência. Mesmo não havendo diferença, também na parte editorial, é preciso reconhecer que a proposta da Record é três vezes maior. E ainda, a Record garantia que o jogo, em sua grade de programação, seria às 20h e não às 22h. Hoje, ainda temos que esperar a novela acabar para começar um jogo. Pior, esses jogos acabam meia noite ou 1h quando já não tem mais transporte público. Isso é um absurdo, um crime. Tudo ficou na mesma e seja o que Deus quiser.
Radioagência NP: Qual o papel da Rede Globo e dos veículos de comunicação no Brasil para que essas mazelas do futebol se perpetuem?
JK: O papel da Globo é somente o dinheiro. Quanto o papel dos demais veículos de comunicação deveria ser o jornalismo. A imprensa foi feita para servir o povo, e não se servir do povo. E o que acontece com a maior parte da imprensa, nesta questão que estamos debatendo aqui, é que a imprensa está se servindo do povo. São raras as exceções que não fazem isso, como a ESPN, o jornal o Lance. Também existem alguns jornalistas independentes, como o Juca Kfouri. Poucos veículos ousam falar de Ricardo Teixera. O problema é que as grandes empresas brasileiras também são amigas do senhor Teixeira. E são todas calhordas quanto Ricardo Teixeira essas grandes agências de publicidades, esse monopólio de grandes empresas que só anunciam em veículos que não praticam o jornalismo esportivo independente, investigativo, sério e descente. É mais que uma máfia, é um cartel.
Radioagência NP: Muitas pessoas te classificam como um pessimista e inimigo do futebol. Você realmente gosta deste esporte?
JK: Tem pessoas que me consideram um crítico, um louco, um do contra e um pessimista. Eu amo o futebol nas quatro linhas. Quem não vai gostar de um drible do Neymar [Santos Futebol Clube]. Uma bela jogada e um passe de calcanhar do jogador Ganso [Santos Futebol Clube] e do Lucas [São Paulo Futebol Clube]. Ninguém vai me fazer deixar de gostar, de ver e de falar bem do bom futebol. Vou defender e aplaudir jogadores e treinadores acima da média. Agora não queiram que eu dê uma entrevista e que deixe de falar em relação a essa escumalha que comanda o futebol brasileiro. Se eu não denunciasse isso eu não seria um jornalista, e sim, um picareta e assessor do Ricardo Teixeira. Mas o futebol dentro de campo é minha paixão e alegria.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.
09/09/11
O jornalista Jorge Kajuru é autor do livro “Condenado A Falar De A a Z - Pólvora Pura.” Para adquirir o livro você pode fazer o pedido pelo e-mail: livrokajuru@gmail.com
Quem o entrevista é meu amigo Danilo Augusto
“A Copa é no Brasil, mas não é para os brasileiros, afirma Kajuru”
- O Brasil será sede da Copa do Mundo de 2014. Desde 2007, quando o país foi escolhido como sede do mundial, vários questionamentos surgiram em torno desse evento.
Em entrevista a Radioagência NP – parceira do Brasil de Fato - o jornalista Jorge Kajuru afirma que o país tem plenas condições e estrutura para realização do evento. Porém, relata que o problema da Copa ser no Brasil está relacionado “a crise moral dos representantes.”
Ele critica o financiamento através de dinheiro público do BNDES no evento e pede mais postura da presidente Dilma sobre o tema. Para Kajuru, a Copa é no Brasil, mas não é para os brasileiros. E acrescenta: “É uma Copa para turistas. Quem vai pagar a conta é o brasileiro, vai sair do imposto”.
Conhecido por sua coragem de enfrentar os cartolas do futebol, Kajuru, também detalha a relação entre a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, no qual ele descreve como “ladrões públicos do futebol mundial.”
O jornalista também acusa a Rede Globo. “O Ricardo Teixeira também é intocável pela proteção da Rede Globo de Televisão”. Segundo ele, a emissora é sócia em negócios envolvendo futebol, principalmente, monopólio e exclusividade de transmissões. Leia a seguir a entrevista.
Radioagência NP: Brasil será sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Como você avalia a realização deste evento em nosso país?
Jorge Kajuru: Não sou contra a Copa do Mundo no Brasil. O país tem condições e estrutura. O problema da Copa ser aqui não é estrutural, e sim, de crise moral. Vão roubar de nós brasileiros, pagadores de impostos, porque sairá de forma pública a maior parte de dinheiro gasto em Copa do Mundo. O governo federal, em pleno o governo do presidente Lula, teve que assinar um documento no qual a Fifa ganhará todo o dinheiro da Copa sem pagar qualquer centavo de tributos. A Fifa aceitou o Brasil como sede da Copa tendo essa condição como base de negócio. Todo dinheiro faturado aqui ela (Fifa) vai levar para a Suíça e fazer o divisão entre os ladrões públicos do futebol mundial.
Radioagência NP: Você já declarou que vai torcer contra a seleção brasileira na Copa, por quê?
JK: Vou torcer contra o Brasil na Copa de 2014. Também vou rezar para que na final o Brasil esteja, e que, exatamente na final, o Brasil perca de forma vergonhosa. E que haja, no Maracanã, com o segundo maracanasso, um linchamento público verbal contra a figura do senhor Ricardo Teixeira. O estádio inteiro em eco para que ele criasse vergonha na cara e deixasse a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e também o Brasil, e se juntasse ao seu bando e quadrilha lá da Suíça.
Radioagência NP: A realização da Copa demanda um investimento financeiro muito alto. Grande parte vem por meio do financiamento do BNDES. Você é a favor de financiamento público em um evento, que como você disse, terá o lucro dividido em meios privados?
JK: A Copa é no Brasil, mas não é para os brasileiros. É uma Copa para turistas. Quem vai pagar a conta é o brasileiro, vai sair do imposto. O BNDES já colocou R$ 4,8 bi na Copa. Até 2014 pode dobrar esse valor. O mais grave é que quando foi definido o Brasil como sede da Copa, ficou estabelecido de forma pública, para todos os brasileiros – nas palavras do então presidente Lula e do Ricardo Teixeira – que não se gastaria nenhum centavo público para Copa do Mundo, que todas as despesas seriam privadas. O governo e o Ricardo Teixeira mentiram, foram canalhas.
Radioagência NP: E como você avalia o papel da presidente Dilma neste processo?
JK: O que ela disse foi o mais grave. A presidente Dilma afirmou que não poderia divulgar os valores financeiros gastos pelo governo até 2014, que eram informações sigilosas. Isso é revoltante. Qualquer brasileiro minimamente sério, qualquer jornalista minimamente descente e qualquer veículo de comunicação minimamente ético teriam que cobrar da presidente essa postura lamentável. Não pode gastar dinheiro público e não informar e divulgar para onde foi.
Radioagência NP: Recentemente, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recebeu uma série de acusações. Mesmo assim, ele continua impune. Por que essas acusações não surtem efeito internacionalmente, dentro da Fifa?
JK: O Ricardo Teixeira é blindado porque ele faz parte da quadrilha da Fifa. Ele é intocável porque é sócio do Joseph Blatter [presidente da Fifa] e protegido por João Havelange, presidente de honra da Fifa e dono da máfia do futebol internacional. Havelange e Ricardo Teixeira são donos da Traffic – a empresa que detêm os direitos internacionais de venda de transmissão de futebol para veículos de comunicação do mundo inteiro. A Traffic não é do jornalista Jota Ávila. O Jota é “laranja” do Havelange e do Ricardo, a imprensa esportiva sabe disso é ignora de forma vergonhosa.
Radioagência NP: E no âmbito nacional, por que nada acontece?
JK: Primeiro porque o povo brasileiro não tem coragem de protestar. O povo brasileiro é uma decepção no que se refere a protesto contra coisas públicas horríveis. Ninguém tem coragem de falar isso, falar isso é brigar com o povo, mas não faço média com o povo. Amo o povo porque é a maior celebridade deste país, é feliz recebendo um salário mínimo de R$ 600. Mas não vou dizer que o povo tem cultura de protesto. O Ricardo Teixeira também é intocável pela proteção da Rede Globo de Televisão. A Globo é sócia em negócios envolvendo futebol, principalmente, monopólio e exclusividade de transmissões. Isso se chama ditadura da audiência.
Radioagência NP: Mas a Globo não vende direitos de transmissão para a Bandeirantes?
JK: A Band não paga pelos direitos de transmissão. Ela é presenteada pela Rede Globo desde que, editorialmente, cumpra as mesmas regras da Globo para com o Ricardo Teixeira.
Radioagência NP: Muitas pessoas defendem que a CBF teria uma melhor gestão se as eleições fossem mais democrática, com participação popular. Você concorda com essa proposta?
JK: Tudo isso não passa de uma fantasia neste Brasil dirigido e presidido por quem é. O PT fará com que a CBF se perpetue com esses mesmos canalhas que estão lá. Embora o ex-presidente Lula – nas eleições de 2002 – tenha prometido que tiraria o Ricardo do comando do futebol brasileiro e que abriria a caixa da CBF. Foi mentira dele. No primeiro mês de governo ele já era melhor amigo do Teixeira. Ninguém é amigo do Teixeira sem que financeiramente tenha nenhum benefício. Portanto, o PT como partido político deve ter ganhado muita grana do futebol brasileiro – da CBF. É um sonho essa história de eleição direta, do povo votando.
Radioagência NP: E qual o participação das federações, dos clubes e da Rede Globo nesse processo de permanência do Ricardo Teixeira dentro da CBF?
JK: As federações são Ricardo Teixeira. Já nos clubes isso não acontece mais. Na última votação para escolher o presidente do Clube dos 13, a CBF e a Rede Globo tomaram uma derrota vergonhosa. Eles queriam uma vitória do Cleber Leite contra o Fábio Koff. E como isso não aconteceu, o São Paulo foi punido, o Morumbi foi punido e não será sede de abertura de Copa do Mundo. O Ricardo Teixeira, ao lado do seu amigo Andrés Sanchez – presidente do Corinthians – não quiseram. Se o país fosse sério, Andrés e Ricardo Teixeira estariam presos. É por isso que agora a Rede Globo quer tirar o Fábio Koff do comando dos 13 e ameaça acabar com o Clube e montar uma Liga Nacional para mandar mais ainda no futebol brasileiro.
Radioagência NP: Recentemente, a Rede Record entrou na disputa com a Globo para transmitir jogos do campeonato Brasileiro. Essa quebra de monopólio seria boa para o futebol?
JK: Não existe nenhuma diferença na maneira em que Record e Rede Globo cresceram e se transformaram em império. A Globo nasceu de um escândalo chamado Time Life e a Record se transformou em império com dinheiro de fiéis. Acrescente, além do monopólio, a expressão ditadura de audiência. Mesmo não havendo diferença, também na parte editorial, é preciso reconhecer que a proposta da Record é três vezes maior. E ainda, a Record garantia que o jogo, em sua grade de programação, seria às 20h e não às 22h. Hoje, ainda temos que esperar a novela acabar para começar um jogo. Pior, esses jogos acabam meia noite ou 1h quando já não tem mais transporte público. Isso é um absurdo, um crime. Tudo ficou na mesma e seja o que Deus quiser.
Radioagência NP: Qual o papel da Rede Globo e dos veículos de comunicação no Brasil para que essas mazelas do futebol se perpetuem?
JK: O papel da Globo é somente o dinheiro. Quanto o papel dos demais veículos de comunicação deveria ser o jornalismo. A imprensa foi feita para servir o povo, e não se servir do povo. E o que acontece com a maior parte da imprensa, nesta questão que estamos debatendo aqui, é que a imprensa está se servindo do povo. São raras as exceções que não fazem isso, como a ESPN, o jornal o Lance. Também existem alguns jornalistas independentes, como o Juca Kfouri. Poucos veículos ousam falar de Ricardo Teixera. O problema é que as grandes empresas brasileiras também são amigas do senhor Teixeira. E são todas calhordas quanto Ricardo Teixeira essas grandes agências de publicidades, esse monopólio de grandes empresas que só anunciam em veículos que não praticam o jornalismo esportivo independente, investigativo, sério e descente. É mais que uma máfia, é um cartel.
Radioagência NP: Muitas pessoas te classificam como um pessimista e inimigo do futebol. Você realmente gosta deste esporte?
JK: Tem pessoas que me consideram um crítico, um louco, um do contra e um pessimista. Eu amo o futebol nas quatro linhas. Quem não vai gostar de um drible do Neymar [Santos Futebol Clube]. Uma bela jogada e um passe de calcanhar do jogador Ganso [Santos Futebol Clube] e do Lucas [São Paulo Futebol Clube]. Ninguém vai me fazer deixar de gostar, de ver e de falar bem do bom futebol. Vou defender e aplaudir jogadores e treinadores acima da média. Agora não queiram que eu dê uma entrevista e que deixe de falar em relação a essa escumalha que comanda o futebol brasileiro. Se eu não denunciasse isso eu não seria um jornalista, e sim, um picareta e assessor do Ricardo Teixeira. Mas o futebol dentro de campo é minha paixão e alegria.
De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.
09/09/11
O jornalista Jorge Kajuru é autor do livro “Condenado A Falar De A a Z - Pólvora Pura.” Para adquirir o livro você pode fazer o pedido pelo e-mail: livrokajuru@gmail.com
domingo, 4 de setembro de 2011
Em Defesa do Estado Democrático de Direito
.Justiça para José Dirceu
Do blogcidadania.com.br
Eduardo Guimarães
Este não é um texto em defesa de José Dirceu, mas em defesa do Estado Democrático de Direito, da verdade e da justiça. E, para defender esses valores pétreos das sociedades civilizadas, é preciso que se exija que o ex-ministro seja julgado e que o resultado desse julgamento seja respeitado – o que, se ocorrer, terá que gerar determinados desdobramentos.
Essa discussão ganha importância concomitantemente com a efervescente cerimônia de abertura do 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores, ontem à noite em Brasília.
Sobre o evento, vale anotar, acima de que o PT, Lula e Dilma, unidos, deram mostras de apoio à regulação da mídia, que manifestaram claro apoio e solidariedade a Dirceu, além do presidente do partido, em uma demonstração clara de que repudiam a versão da revista Veja de que o ex-ministro seria um “conspirador” contra o atual governo e sua titular.
Aproveitando um momento em que, graças aos últimos acontecimentos, o PT e Dilma finalmente parecem ter abandonado as ilusões quanto à possibilidade de a grande mídia se portar com um mínimo de sensatez e, assim, decidido, ao menos retoricamente, adotar postura mais corajosa e assertiva, há que deixar claras as coisas sobre o caso de Dirceu.
Para quem não sabe ou não se lembra, Dirceu, junto com Lula, foi o responsável pela postura “pragmática” que fez o PT chegar ao poder. E como grande parte da estratégia que elegeu o ex-presidente em 2002 se deve ao ex-ministro, ele era, até 2005, o potencial candidato à sucessão de Lula em 2010.
Dirceu sempre disse que não foi cassado pelo que fez, mas pelo que representava. E, ainda hoje, conforme mostra a foto que o portal Globo.com usou para noticiar o Congresso do PT esse homem é alvo de um ódio da direita midiática muito maior do que ela dedica a Lula.
Sobre a foto, também vale comentar que expressa a opinião do veículo que a publicou. Qualquer ser humano, até o mais belo, pode ser fotografado de ângulo em que seja prejudicado e o Globo.com fotografou Dirceu por um ângulo e de uma forma em que ficou parecendo meio que demoníaco.
Vamos em frente. Dirceu teve sua carreira política interrompida sob denúncias que ainda terão seu mérito julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Até lá, emitir condenações ou absolvições contra ou a favor dele não passará de exercício de política partidária.
O que se espera, portanto, é que se faça justiça a Dirceu. Se for condenado, terá que arcar com a pena; se for absolvido, porém, terá direito a tudo o que lhe foi tirado. Nesta hipótese, deveria poder ocupar qualquer cargo público e disputar já a eleição de 2014. O Congresso Nacional deveria, então, absolvê-lo da perda de direitos políticos até 2016.
Não estou defendendo Dirceu, mas que a decisão da Justiça sobre ele seja respeitada seja ela qual for. Porque aqueles que tentam vender a idéia de que ele já foi julgado e condenado certamente tentarão desqualificar uma sua eventual absolvição. Nesse caso, este blog defenderá que seu direito seja respeitado assim como defenderia que fosse punido, se fosse condenado.
Pela coragem e história de José Dirceu, aqui não haveria hesitação em pregar que se candidate a presidente da República mesmo se for só em 2018. Ele tem o carisma e a liderança de que o Brasil precisa. Se as acusações contra si se mostrarem falsas graças a uma eventual absolvição pelo STF, terá o voto deste blogueiro em qualquer eleição que disputar.
Do blogcidadania.com.br
Eduardo Guimarães
Este não é um texto em defesa de José Dirceu, mas em defesa do Estado Democrático de Direito, da verdade e da justiça. E, para defender esses valores pétreos das sociedades civilizadas, é preciso que se exija que o ex-ministro seja julgado e que o resultado desse julgamento seja respeitado – o que, se ocorrer, terá que gerar determinados desdobramentos.
Essa discussão ganha importância concomitantemente com a efervescente cerimônia de abertura do 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores, ontem à noite em Brasília.
Sobre o evento, vale anotar, acima de que o PT, Lula e Dilma, unidos, deram mostras de apoio à regulação da mídia, que manifestaram claro apoio e solidariedade a Dirceu, além do presidente do partido, em uma demonstração clara de que repudiam a versão da revista Veja de que o ex-ministro seria um “conspirador” contra o atual governo e sua titular.
Aproveitando um momento em que, graças aos últimos acontecimentos, o PT e Dilma finalmente parecem ter abandonado as ilusões quanto à possibilidade de a grande mídia se portar com um mínimo de sensatez e, assim, decidido, ao menos retoricamente, adotar postura mais corajosa e assertiva, há que deixar claras as coisas sobre o caso de Dirceu.
Para quem não sabe ou não se lembra, Dirceu, junto com Lula, foi o responsável pela postura “pragmática” que fez o PT chegar ao poder. E como grande parte da estratégia que elegeu o ex-presidente em 2002 se deve ao ex-ministro, ele era, até 2005, o potencial candidato à sucessão de Lula em 2010.
Dirceu sempre disse que não foi cassado pelo que fez, mas pelo que representava. E, ainda hoje, conforme mostra a foto que o portal Globo.com usou para noticiar o Congresso do PT esse homem é alvo de um ódio da direita midiática muito maior do que ela dedica a Lula.
Sobre a foto, também vale comentar que expressa a opinião do veículo que a publicou. Qualquer ser humano, até o mais belo, pode ser fotografado de ângulo em que seja prejudicado e o Globo.com fotografou Dirceu por um ângulo e de uma forma em que ficou parecendo meio que demoníaco.
Vamos em frente. Dirceu teve sua carreira política interrompida sob denúncias que ainda terão seu mérito julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Até lá, emitir condenações ou absolvições contra ou a favor dele não passará de exercício de política partidária.
O que se espera, portanto, é que se faça justiça a Dirceu. Se for condenado, terá que arcar com a pena; se for absolvido, porém, terá direito a tudo o que lhe foi tirado. Nesta hipótese, deveria poder ocupar qualquer cargo público e disputar já a eleição de 2014. O Congresso Nacional deveria, então, absolvê-lo da perda de direitos políticos até 2016.
Não estou defendendo Dirceu, mas que a decisão da Justiça sobre ele seja respeitada seja ela qual for. Porque aqueles que tentam vender a idéia de que ele já foi julgado e condenado certamente tentarão desqualificar uma sua eventual absolvição. Nesse caso, este blog defenderá que seu direito seja respeitado assim como defenderia que fosse punido, se fosse condenado.
Pela coragem e história de José Dirceu, aqui não haveria hesitação em pregar que se candidate a presidente da República mesmo se for só em 2018. Ele tem o carisma e a liderança de que o Brasil precisa. Se as acusações contra si se mostrarem falsas graças a uma eventual absolvição pelo STF, terá o voto deste blogueiro em qualquer eleição que disputar.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Boa notícia aos sãopaulinos
Luis Fabiano trabalhará em dois períodos neste sábado
Se a carga de exercícios deste sábado não for alta, atacante voltará ao CT no domingo. Ele pode ir a campo na segunda
Indique para seu amigo
Via lancenet
Luis Fabiano pode ir a campo nesta segunda-feira
LANCEPRESS!
Publicada em 02/09/2011 às 20:18
São Paulo (SP)
Enquanto o elenco do São Paulo já está em Florianópolis para o jogo contra o Figueirense, Luis Fabiano fará neste sábado trabalho em dois períodos no CT da Barra Funda. Ele ficará no Reffis pela manhã e, à tarde, irá para a piscina.
O atacante segue firme sua recuperação da cirurgia plástica feita para corrigir a cicatrização da primeira cirurgia realizada no tendão próximo ao joelho direito. Todos no clube estão animados com a evolução do atleta e existe a expectativa do camisa 9 fazer um trabalho no campo na segunda-feira.
Durante esses seis meses de tratamento, Fabuloso passou vários domingos no Reffis. A decisão se ele irá treinar também neste domingo só vai ser tomada após os exercícios de de sábado. Os fisioterapeutas avaliarão a condição do atleta e se ele estiver exausto ganhará o domingo de folga.
No Reffis, Luis Fabiano manterá sua rotina de fortalecimento na perna direita. Paralelo a isso, o departamento médico trabalha para um equilíbrio de forças entre as duas pernas. O atacante também realiza exercícios na esteira, bicicleta e transport (todos aeróbicos).
Na primeira vez em que pisar novamente no gramado, Fabuloso não terá contato com a bola. Apenas exercícios físicos serão realizados. No entanto, não irá demorar muito para ele matar a saudade da bola, já que os preparadores físicos acreditam que ele poderá disputar uma partida duas semanas após começar os trabalhos no gramado.
Se em todas essas etapas, a evolução continuar como está sendo, a tão esperada reestreia do camisa 9 pelo São Paulo pode acontecer no próximo dia 17, no Morumbi, em duelo com o Ceará, pelo Brasileirão. Como o LANCENET! revelou, embora o clube ainda não faça previsões oficiais sobre a volta do artilheiro, essa data é tratada internamente, até por Luis Fabiano, como a possibilidade mais otimista de seu retorno.
Apresentado em 29 de março, o centroavante ainda não conseguiu vestir a camisa do Tricolor.
Se a carga de exercícios deste sábado não for alta, atacante voltará ao CT no domingo. Ele pode ir a campo na segunda
Indique para seu amigo
Via lancenet
Luis Fabiano pode ir a campo nesta segunda-feira
LANCEPRESS!
Publicada em 02/09/2011 às 20:18
São Paulo (SP)
Enquanto o elenco do São Paulo já está em Florianópolis para o jogo contra o Figueirense, Luis Fabiano fará neste sábado trabalho em dois períodos no CT da Barra Funda. Ele ficará no Reffis pela manhã e, à tarde, irá para a piscina.
O atacante segue firme sua recuperação da cirurgia plástica feita para corrigir a cicatrização da primeira cirurgia realizada no tendão próximo ao joelho direito. Todos no clube estão animados com a evolução do atleta e existe a expectativa do camisa 9 fazer um trabalho no campo na segunda-feira.
Durante esses seis meses de tratamento, Fabuloso passou vários domingos no Reffis. A decisão se ele irá treinar também neste domingo só vai ser tomada após os exercícios de de sábado. Os fisioterapeutas avaliarão a condição do atleta e se ele estiver exausto ganhará o domingo de folga.
No Reffis, Luis Fabiano manterá sua rotina de fortalecimento na perna direita. Paralelo a isso, o departamento médico trabalha para um equilíbrio de forças entre as duas pernas. O atacante também realiza exercícios na esteira, bicicleta e transport (todos aeróbicos).
Na primeira vez em que pisar novamente no gramado, Fabuloso não terá contato com a bola. Apenas exercícios físicos serão realizados. No entanto, não irá demorar muito para ele matar a saudade da bola, já que os preparadores físicos acreditam que ele poderá disputar uma partida duas semanas após começar os trabalhos no gramado.
Se em todas essas etapas, a evolução continuar como está sendo, a tão esperada reestreia do camisa 9 pelo São Paulo pode acontecer no próximo dia 17, no Morumbi, em duelo com o Ceará, pelo Brasileirão. Como o LANCENET! revelou, embora o clube ainda não faça previsões oficiais sobre a volta do artilheiro, essa data é tratada internamente, até por Luis Fabiano, como a possibilidade mais otimista de seu retorno.
Apresentado em 29 de março, o centroavante ainda não conseguiu vestir a camisa do Tricolor.
A Preocupação da Folha...
A preocupação da Folha é saber quem foi mais aplaudido no congresso do PT...que falta de matéria.....Só faltou contar as palmas.....
Do site da Folha
BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO A BRASÍLIA
CATIA SEABRA
ANA FLOR
DE BRASÍLIA
O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), réu do processo do mensalão e ex-deputado cassado em 2005, foi homenageado e recebeu um desagravo na abertura do 4º Congresso do PT.
Ele foi mais aplaudido que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do encontro, na noite desta sexta-feira (2), em Brasília.
Os militantes que lotam o auditório do evento cantaram, em coro, um mote de antigas campanhas petistas: "Dirceu guerreiro / Do povo brasileiro".
No discurso inaugural, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, propôs um ato de desagravo a Dirceu, como a Folha antecipou na quinta-feira (1º).
O sindicalista defendeu uma "moção de repúdio pelo crime cometido por uma famosa revista brasileira contra o companheiro José Dirceu e contra a livre imprensa neste país".
Os petistas protestam contra reportagem da revista "Veja" que, há uma semana, relatou encontros de Dirceu com ministros de Dilma e o acusou de ter conspirado pela queda do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil).
Do site da Folha
BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO A BRASÍLIA
CATIA SEABRA
ANA FLOR
DE BRASÍLIA
O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), réu do processo do mensalão e ex-deputado cassado em 2005, foi homenageado e recebeu um desagravo na abertura do 4º Congresso do PT.
Ele foi mais aplaudido que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do encontro, na noite desta sexta-feira (2), em Brasília.
Os militantes que lotam o auditório do evento cantaram, em coro, um mote de antigas campanhas petistas: "Dirceu guerreiro / Do povo brasileiro".
No discurso inaugural, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, propôs um ato de desagravo a Dirceu, como a Folha antecipou na quinta-feira (1º).
O sindicalista defendeu uma "moção de repúdio pelo crime cometido por uma famosa revista brasileira contra o companheiro José Dirceu e contra a livre imprensa neste país".
Os petistas protestam contra reportagem da revista "Veja" que, há uma semana, relatou encontros de Dirceu com ministros de Dilma e o acusou de ter conspirado pela queda do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil).
Dirceu Vai Pra Cima da Criminosa Veja
Reproduzo entrevista do blog do Rovai com José Dirceu:
Renato Rovai é editor da revista Fórum outro mundo em debate.
Entrevista exclusiva: Zé Dirceu diz que vai à OEA e SIP contra Veja
Entrevistei o ex-ministro José Dirceu por telefone. Ele disse que está aguardando a investigação policial para processar a Veja, mas que vai, inclusive, à OEA e à SIP contra a revista. Dirceu cogita várias hipóteses para a tentativa de invasão do seu apartamento no Hotel Naoum, até a de terem tentado colocar uma escuta no seu quarto.
Também afirma que não recebeu solidariedade de nenhum diretor de grande veículo da imprensa nacional no episódio: “Eles querem me ver morto ou preso.”
Ministro, o senhor acha que a revista Veja só soltou esta matéria de capa no último final de semana em decorrência de o hotel ter registrado o boletim de ocorrência pela tentativa de invasão do seu quarto, já que as fotos que eles utilizam são de junho?
Não. Acho que eles iriam soltar a matéria de qualquer jeito. O que estavam discutindo é se faziam capa ou não. Quando fizemos o Boletim de Ocorrência, resolveram fazer capa. A matéria eles iriam fazer. Na verdade, o que precisamos avaliar é por que eles fizeram essa matéria. Se foi por causa do julgamento no Supremo ou se é uma tentativa de criar algo novo contra o governo. Porque se você analisar eles fracassaram na questão da separação da Dilma, de dividir a base dela, entendeu? De tirar o PMDB e o PR da base. E para piorar, para eles, o PV acabou decidindo apoiar a Dilma. Além de o Fernando Henrique e o Aécio terem feito este gesto de estender a mão, sem entrar no mérito da divisão do PSDB, com o Álvaro Dias e o Serra se posicionando contra.
O resultado final disso tudo é que a estratégia de rachar a base do governo não deu certo. E eles voltam para a estratégia deles.
Não sei se você se recorda, mas em setembro, quando fui à Bahia, fizeram toda aquela campanha de que eu estaria em uma linha de confrontar a Dilma. Agora voltam para isso.
Na verdade essa é a segunda hipótese. A primeira é que eles produziram esta matéria para tentar influenciar o julgamento no Supremo Tribunal Federal. Mas a coisa vai se complicar, porque tudo indica que eles plantaram uma câmera lá no hotel. É quase certeza isso.
O senhor esta falando da câmera no corredor?
Exato, que não é a câmera do hotel. A situação vai começar a complicar, porque vai se descobrir quem plantou a câmera lá. Brasília é muito pequena e eu estou sentindo empenho por parte da policia.
O senhor vai processar a Veja?
Isso eu tenho que fazer na hora que tiver a informação de que a câmera foi plantada e souber quem fez isso. Muita gente considera isso gravíssimo. A Veja não está tendo defensores neste episódio. A mídia não critica, mas também não a defende. A Folha, o Globo, o Estadão, por exemplo, não deram matéria, mas também não defenderam a Veja. Se nós conseguirmos provar que foi uma câmera plantada e viermos a descobrir o nome da pessoa que fez isso, daí eu já tenho dois dos melhores criminalistas do Brasil que vão trabalhar numa ação contra eles. Mas, só posso fazer a coisa na hora certa, porque se não eles vão transformar em censura e essas coisas todas. Já começaram a desviar o foco com a história da discussão da regulação da mídia no Congresso do PT. Todo encontro do PT aprova isso. E eu nunca liguei o assunto da Veja a regulação, porque o assunto da Veja é caso de policia, de delegacia. Não é uma questão política, o que a Veja fez é crime. Eles têm que ser processados por crime, não é porque falaram isso ou aquilo de mim. Isso é outra discussão. Se eu estou tendo influência no governo, se eu estou fazendo advocacia administrativa, em relação a esses assuntos ela pode falar o que ela quiser. E eu respondo. Mas o caso é outro… caso de polícia.
Não consigo entender por que eles guardaram essas imagens desde junho, o senhor tem alguma hipótese em relação a isso?
É mais provável que eles só vieram a receber essa fita agora. Alguém pode ter vendido essa fita para eles, porque necessariamente eles não têm de estar na origem da fita. Mas isso é tudo hipótese. Outra hipótese é que eles estavam tentando me grampear, porque o jornalista pode ter tentando entrar no meu apartamento para várias coisas. Pode ter tentado entrar para colocar droga, dinheiro ou ainda para colocar uma escuta. Hoje existem escutas muito sofisticadas.
Ou seja, para mover uma ação o senhor vai esperar a investigação policial avançar?
Temos que fazer uma ação muito bem feita, porque em geral a justiça é sempre pró-mídia, né?
Mas digamos que o caso Murdoch cria um novo tipo de jurisprudência…
Claro, a situação hoje em dia é melhor. Por isso estou pensando em ir aos Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) e fazer uma provocação a eles. E ao mesmo tempo fazer uma representação contra a Veja na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa). Fazer o que eles fazem com a Venezuela e com Cuba. Aí é mais provocação, porque a gente conhece a SIP, né? (Se o leitor não conhece, vale a pena ler este texto do Altamiro Borges).
Ou seja, o senhor vai fazer uma ação política de cunho mais internacional?
Isso, pretendo fazer isso. Eu não vou deixar barato, não. Vou confrontar… vou enfrentar a Veja.
Por fim, o senhor teve alguma solidariedade de diretores de redação ou de proprietários de veículos comerciais tradicionais?
Não. Eles querem me ver morto ou preso.
PS: Na entrevista José Dirceu disse que apenas Reinaldo Azevedo, Lucia Hipólito e Augusto Nunes defenderam a revista Veja. E acrescentou: mas eles… Não sei porque cargas d´água eu saltei esse trecho na hora da transcrição.
Renato Rovai é editor da revista Fórum outro mundo em debate.
Entrevista exclusiva: Zé Dirceu diz que vai à OEA e SIP contra Veja
Entrevistei o ex-ministro José Dirceu por telefone. Ele disse que está aguardando a investigação policial para processar a Veja, mas que vai, inclusive, à OEA e à SIP contra a revista. Dirceu cogita várias hipóteses para a tentativa de invasão do seu apartamento no Hotel Naoum, até a de terem tentado colocar uma escuta no seu quarto.
Também afirma que não recebeu solidariedade de nenhum diretor de grande veículo da imprensa nacional no episódio: “Eles querem me ver morto ou preso.”
Ministro, o senhor acha que a revista Veja só soltou esta matéria de capa no último final de semana em decorrência de o hotel ter registrado o boletim de ocorrência pela tentativa de invasão do seu quarto, já que as fotos que eles utilizam são de junho?
Não. Acho que eles iriam soltar a matéria de qualquer jeito. O que estavam discutindo é se faziam capa ou não. Quando fizemos o Boletim de Ocorrência, resolveram fazer capa. A matéria eles iriam fazer. Na verdade, o que precisamos avaliar é por que eles fizeram essa matéria. Se foi por causa do julgamento no Supremo ou se é uma tentativa de criar algo novo contra o governo. Porque se você analisar eles fracassaram na questão da separação da Dilma, de dividir a base dela, entendeu? De tirar o PMDB e o PR da base. E para piorar, para eles, o PV acabou decidindo apoiar a Dilma. Além de o Fernando Henrique e o Aécio terem feito este gesto de estender a mão, sem entrar no mérito da divisão do PSDB, com o Álvaro Dias e o Serra se posicionando contra.
O resultado final disso tudo é que a estratégia de rachar a base do governo não deu certo. E eles voltam para a estratégia deles.
Não sei se você se recorda, mas em setembro, quando fui à Bahia, fizeram toda aquela campanha de que eu estaria em uma linha de confrontar a Dilma. Agora voltam para isso.
Na verdade essa é a segunda hipótese. A primeira é que eles produziram esta matéria para tentar influenciar o julgamento no Supremo Tribunal Federal. Mas a coisa vai se complicar, porque tudo indica que eles plantaram uma câmera lá no hotel. É quase certeza isso.
O senhor esta falando da câmera no corredor?
Exato, que não é a câmera do hotel. A situação vai começar a complicar, porque vai se descobrir quem plantou a câmera lá. Brasília é muito pequena e eu estou sentindo empenho por parte da policia.
O senhor vai processar a Veja?
Isso eu tenho que fazer na hora que tiver a informação de que a câmera foi plantada e souber quem fez isso. Muita gente considera isso gravíssimo. A Veja não está tendo defensores neste episódio. A mídia não critica, mas também não a defende. A Folha, o Globo, o Estadão, por exemplo, não deram matéria, mas também não defenderam a Veja. Se nós conseguirmos provar que foi uma câmera plantada e viermos a descobrir o nome da pessoa que fez isso, daí eu já tenho dois dos melhores criminalistas do Brasil que vão trabalhar numa ação contra eles. Mas, só posso fazer a coisa na hora certa, porque se não eles vão transformar em censura e essas coisas todas. Já começaram a desviar o foco com a história da discussão da regulação da mídia no Congresso do PT. Todo encontro do PT aprova isso. E eu nunca liguei o assunto da Veja a regulação, porque o assunto da Veja é caso de policia, de delegacia. Não é uma questão política, o que a Veja fez é crime. Eles têm que ser processados por crime, não é porque falaram isso ou aquilo de mim. Isso é outra discussão. Se eu estou tendo influência no governo, se eu estou fazendo advocacia administrativa, em relação a esses assuntos ela pode falar o que ela quiser. E eu respondo. Mas o caso é outro… caso de polícia.
Não consigo entender por que eles guardaram essas imagens desde junho, o senhor tem alguma hipótese em relação a isso?
É mais provável que eles só vieram a receber essa fita agora. Alguém pode ter vendido essa fita para eles, porque necessariamente eles não têm de estar na origem da fita. Mas isso é tudo hipótese. Outra hipótese é que eles estavam tentando me grampear, porque o jornalista pode ter tentando entrar no meu apartamento para várias coisas. Pode ter tentado entrar para colocar droga, dinheiro ou ainda para colocar uma escuta. Hoje existem escutas muito sofisticadas.
Ou seja, para mover uma ação o senhor vai esperar a investigação policial avançar?
Temos que fazer uma ação muito bem feita, porque em geral a justiça é sempre pró-mídia, né?
Mas digamos que o caso Murdoch cria um novo tipo de jurisprudência…
Claro, a situação hoje em dia é melhor. Por isso estou pensando em ir aos Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) e fazer uma provocação a eles. E ao mesmo tempo fazer uma representação contra a Veja na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa). Fazer o que eles fazem com a Venezuela e com Cuba. Aí é mais provocação, porque a gente conhece a SIP, né? (Se o leitor não conhece, vale a pena ler este texto do Altamiro Borges).
Ou seja, o senhor vai fazer uma ação política de cunho mais internacional?
Isso, pretendo fazer isso. Eu não vou deixar barato, não. Vou confrontar… vou enfrentar a Veja.
Por fim, o senhor teve alguma solidariedade de diretores de redação ou de proprietários de veículos comerciais tradicionais?
Não. Eles querem me ver morto ou preso.
PS: Na entrevista José Dirceu disse que apenas Reinaldo Azevedo, Lucia Hipólito e Augusto Nunes defenderam a revista Veja. E acrescentou: mas eles… Não sei porque cargas d´água eu saltei esse trecho na hora da transcrição.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A Veja Não Toma Jeito...
Não considero José Dirceu nem o santo que muitos petistas acham, muito menos o demônio que a direita o pinta, mas o que a revista Veja fez para tentar arranhar sua reputação foi de uma canalhice sem tamanho! Tentar invadir o apartamento que o ex ministro da casa civil se hospeda em Brasília é um ato criminoso de picaretas que merecem ser banidos da pratica do jornalismo.
Mais uma vez a Veja mostra que não tem escrúpulos, praticando o banditismo jornalistico para tentar desestabilizar o governo e seus aliados, de uma forma covarde, anti democrática que deixa todas as pessoas de bem com nojo desse dito jornalismo de esgoto praticado por essa revista bizarra e sem crédito.
Não é a primeira vez que essa revista fascista prática atos imundos para tentar aparecer para a opinião pública, ou alguém se esquece de quando essa revistinha disse que Lula financiava as Farcs, que Cuba financiava a campanha do Lula, entre outras idiotices sem provas?
Veja passou do limite da irresponsabilidade! É necessário um basta para suas práticas criminosas, ou se não vai continuar publicando inverdades para tentar alienar ainda mais os leitores de sua revista.
É uma boa oportunidade para o governo voltar a pensar sobre uma lei de regulamentação da mídia, como a lei de medios na Argentina, pois a imprensa não está acima da lei. Espero que o governo de Dilma pare de bajular a mídia e enfrente os barões da mídia, para construirmos um modelo de imprensa verdadeiramnete democrático, coisa que não acontece no Brasil. Que Veja pague pelos seus inúmeros crimes.
Mais uma vez a Veja mostra que não tem escrúpulos, praticando o banditismo jornalistico para tentar desestabilizar o governo e seus aliados, de uma forma covarde, anti democrática que deixa todas as pessoas de bem com nojo desse dito jornalismo de esgoto praticado por essa revista bizarra e sem crédito.
Não é a primeira vez que essa revista fascista prática atos imundos para tentar aparecer para a opinião pública, ou alguém se esquece de quando essa revistinha disse que Lula financiava as Farcs, que Cuba financiava a campanha do Lula, entre outras idiotices sem provas?
Veja passou do limite da irresponsabilidade! É necessário um basta para suas práticas criminosas, ou se não vai continuar publicando inverdades para tentar alienar ainda mais os leitores de sua revista.
É uma boa oportunidade para o governo voltar a pensar sobre uma lei de regulamentação da mídia, como a lei de medios na Argentina, pois a imprensa não está acima da lei. Espero que o governo de Dilma pare de bajular a mídia e enfrente os barões da mídia, para construirmos um modelo de imprensa verdadeiramnete democrático, coisa que não acontece no Brasil. Que Veja pague pelos seus inúmeros crimes.
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