O STF deu um grande passo para a consolidação de nossa democracia e aprovou as cotas para negros nas universidades.
Foi uma vitória de nossa democracia, dos negros, pobres, movimentos sociais, excluidos em geral que sempre lutaram por uma democratização racial em nosso país.
Esse foi o primeiro passo de muitos que ainda viram, mas de qualquer forma foi muito importante essa decisão, em um país tão preconceituoso quanto o nosso.
Muitas pessoas de boa fé são contra as cotas raciais, argumentando que isso é errado, que as cotas deveriam ser para todas as pessoas pobres e não só para negros.
Essas pessoas são ingênuas, pois você dando essas cotas para negros, consequentemente você está dando para pobres, afinal, a maioria dos pobres em nosso país são negros.
Quanto aos pobres brancos, não da para comparar, pois é óbvio que o pobre branco tem muito mais chances de entrar em uma universidade do que o pobre negro.
Não da pra comparar a pobreza do branco com a do negro, o negro ainda vive em situação muito precaria no Brasil.
Sem contar que temos uma dívida com os negros, pois foram anos e anos de escravidão, e esse período reflete até os dias atuais em nossa sociedade preconceituosa.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Histórias de Torcedor, Parte 2
O ano era 1992, eu tinha 6 pra 7 anos de idade. O São Paulo era finalista da Taça Libertadores da América.
O primeiro jogo foi uma quarta feira a noite, na Argentina, contra o Newell s Old Boys, de Rosário.
Eu e meu tio estavamos na sala de casa assistindo a partida deitados nos sofás que tinhamos .
Não aguentei assistir tudo, o sono me pegou, não tinha noção ainda do que era uma Libertadores. Talvez nem o São Paulo tinha essa noção. Mas lembro que quando peguei no sono estavamos perdendo de 1 x o para os argentinos.
Esse foi o resultado final da primeira batalha.
Uma semana depois, nova quarta feira, dia do segundo jogo da decisão. Lembro que no dia estava acompanhando o globo esporte, que dava destaque para a grande final daquele dia.
Meu tio Marcos diz: "É hoje"...
No fim do dia minha mãe chegou do serviço e me levou para sua casa(sempre morei com meus avós), pois no outro dia seria um feriado, não sei qual exatamente.
No metrô, acho que na estação São Bento vejo muitos são paulinos. Era o grande dia!
Chegou a hora do jogo, já estava na casa dos meus pais.
É, mas eu era uma criança, ainda não tinha idéia do que era aquele jogo, do quanto seria importante para a história do São Paulo. Acabei pegando no sono novamente.
Quando acordei, olhei para a televisão e vi uma multidão de torcedores do tricolor invadindo o campo do morumbi.
Perguntei para meu pai:"Quem ganhou ?"
Ele respondeu: "O São Paulo"
Fui dormir feliz e tranquilo.
No outro dia acordei e meu pai me chamou pra ir com ele comprar pão.
Na ida paramos em uma banca de jornal e meu pai comprou uma revista poster do SPFC campeão.
Na segunda feira levei para a escola e mostrei para os colegas.
Esse foi o meu momento na primeira Libertadores vencida pelo SPFC. Nem sabia eu que a Libertadores entraria mais vezes na minha vida.
O primeiro jogo foi uma quarta feira a noite, na Argentina, contra o Newell s Old Boys, de Rosário.
Eu e meu tio estavamos na sala de casa assistindo a partida deitados nos sofás que tinhamos .
Não aguentei assistir tudo, o sono me pegou, não tinha noção ainda do que era uma Libertadores. Talvez nem o São Paulo tinha essa noção. Mas lembro que quando peguei no sono estavamos perdendo de 1 x o para os argentinos.
Esse foi o resultado final da primeira batalha.
Uma semana depois, nova quarta feira, dia do segundo jogo da decisão. Lembro que no dia estava acompanhando o globo esporte, que dava destaque para a grande final daquele dia.
Meu tio Marcos diz: "É hoje"...
No fim do dia minha mãe chegou do serviço e me levou para sua casa(sempre morei com meus avós), pois no outro dia seria um feriado, não sei qual exatamente.
No metrô, acho que na estação São Bento vejo muitos são paulinos. Era o grande dia!
Chegou a hora do jogo, já estava na casa dos meus pais.
É, mas eu era uma criança, ainda não tinha idéia do que era aquele jogo, do quanto seria importante para a história do São Paulo. Acabei pegando no sono novamente.
Quando acordei, olhei para a televisão e vi uma multidão de torcedores do tricolor invadindo o campo do morumbi.
Perguntei para meu pai:"Quem ganhou ?"
Ele respondeu: "O São Paulo"
Fui dormir feliz e tranquilo.
No outro dia acordei e meu pai me chamou pra ir com ele comprar pão.
Na ida paramos em uma banca de jornal e meu pai comprou uma revista poster do SPFC campeão.
Na segunda feira levei para a escola e mostrei para os colegas.
Esse foi o meu momento na primeira Libertadores vencida pelo SPFC. Nem sabia eu que a Libertadores entraria mais vezes na minha vida.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Novo Caminho do Futebol Brasileiro
A saída de Ricardo Teixeira do comando da CBF abre uma possibilidade de mudanças na estrutura do futebol brasileiro.
Essa é a grande oportunidade para que se reconstrua o nosso futebol, que é a grande paixão de muitos brasileiros, desde os mais humildes até os mais ricos. Do negro ao branco, do homem a mulher, o futebol consegue ser o esporte mais democrático do mundo e consegue mobilizar muitas pessoas, razão pela qual acredito ser essa a nossa grande chance de mobilizar a todos que gostam de futebol para participar das mudanças que precisam ocorrer nesse esporte tão querido.
Se deixarmos passar essa oportunidade, não sei quando vamos ter nova chance de transformações no futebol brasileiro.
A hora é agora, não podemos esperar.
Penso que no momento precisamos criar um grupo de personalidades do meio do futebol e também de fora, ex jogadores, jogadores, torcedores, jornalistas, artistas, etc. e criar uma comissão do futebol ou se preferir uma organização da bola, o nome é o que menos importa.
O importante é essa organização ser uma espécie de vanguarda do processo de mobilização da transparência e mudanças no futebol.
Acredito que esse é o primeiro passo para as mudanças.
O poder de mobilização que o futebol tem é muito grande, e se tivermos por trás dessa mobilização nomes de respeito como Juca Kfouri, José Trajano, Rivelino, Gérson, Raí, Romário, Leonardo, Tostão, entre outras personalidades, podemos começar a revolucionar o futebol brasileiro.
Não podemos esquecer da internet, que hoje pode ser um meio de grande importância para convocar a sociedade para manifestações e pressionar essa elite arcaica que comanda o futebol.
É a hora de democratizar o futebol.
Hora de novas idéias, novas propostas, novos nomes para comandar o futebol, os clubes, CBF, federações, melhorar nossas categorias de base, estruturar os times pequenos do interior do nosso país.
Melhorar os gramados, os estádios, o marketing dos clubes, os regulamentos dos campeonatos...
Hora de acabar com o monopólio do futebol, do monopólio das transmissões de futebol. Acabar com horários esdrúxulos do futebol, enfim, muita coisa precisa ser feita.
Chegou a hora!
Essa é a grande oportunidade para que se reconstrua o nosso futebol, que é a grande paixão de muitos brasileiros, desde os mais humildes até os mais ricos. Do negro ao branco, do homem a mulher, o futebol consegue ser o esporte mais democrático do mundo e consegue mobilizar muitas pessoas, razão pela qual acredito ser essa a nossa grande chance de mobilizar a todos que gostam de futebol para participar das mudanças que precisam ocorrer nesse esporte tão querido.
Se deixarmos passar essa oportunidade, não sei quando vamos ter nova chance de transformações no futebol brasileiro.
A hora é agora, não podemos esperar.
Penso que no momento precisamos criar um grupo de personalidades do meio do futebol e também de fora, ex jogadores, jogadores, torcedores, jornalistas, artistas, etc. e criar uma comissão do futebol ou se preferir uma organização da bola, o nome é o que menos importa.
O importante é essa organização ser uma espécie de vanguarda do processo de mobilização da transparência e mudanças no futebol.
Acredito que esse é o primeiro passo para as mudanças.
O poder de mobilização que o futebol tem é muito grande, e se tivermos por trás dessa mobilização nomes de respeito como Juca Kfouri, José Trajano, Rivelino, Gérson, Raí, Romário, Leonardo, Tostão, entre outras personalidades, podemos começar a revolucionar o futebol brasileiro.
Não podemos esquecer da internet, que hoje pode ser um meio de grande importância para convocar a sociedade para manifestações e pressionar essa elite arcaica que comanda o futebol.
É a hora de democratizar o futebol.
Hora de novas idéias, novas propostas, novos nomes para comandar o futebol, os clubes, CBF, federações, melhorar nossas categorias de base, estruturar os times pequenos do interior do nosso país.
Melhorar os gramados, os estádios, o marketing dos clubes, os regulamentos dos campeonatos...
Hora de acabar com o monopólio do futebol, do monopólio das transmissões de futebol. Acabar com horários esdrúxulos do futebol, enfim, muita coisa precisa ser feita.
Chegou a hora!
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